Esporte News Mundo
·09 de setembro de 2025
São Paulo fecha agosto no azul, mas dívida bilionária ainda preocupa

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·09 de setembro de 2025
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Em meio aos esforços para equilibrar suas finanças e reduzir a dívida total, o São Paulo encerrou o mês de agosto com um superávit de R$ 4,2 milhões acumulado no ano. A venda de jogadores tem sido a forma mais rápida de arrecadação, mas outras ações também estão sendo implementadas para aumentar a receita e, ao mesmo tempo, reduzir os gastos.
O principal fator por trás do resultado positivo foi a venda do meia Lucas Ferreira ao Shakhtar Donetsk, oficializada em agosto por 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 63 milhões). Com 80% dos direitos econômicos do jogador, o São Paulo ficará com 8 milhões de euros (cerca de R$ 50,5 milhões) e ainda poderá receber um bônus de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 12 milhões) caso as metas sejam alcançadas.
Durante a janela de meio de ano, o Tricolor também negociou o meia Matheus Alves e está avançado nas tratativas para vender Henrique Carmo ao CSKA, da Rússia.
Além das vendas, o clube busca aumentar a receita por meio da criação de novas cotas de patrocínio no uniforme, valorização das cotas existentes, contenção de gastos em outras modalidades e diminuição de horas extras de funcionários.
Mesmo pequenas, essas iniciativas têm ajudado o clube a evitar resultados negativos mensais.
O futebol continua sendo o maior gasto do clube, representando entre 80% e 85% das despesas totais. Porém, é também a principal fonte de receita, seja por bilheteria, direitos de transmissão, premiações em competições eliminatórias ou pelo desempenho no Brasileirão.
No marketing, a ampliação das cotas de patrocínio no uniforme se traduziu no anúncio de um novo parceiro em agosto: o Cartão de Todos Sonhos passará a estampar a parte frontal da camisa do Tricolor, em um acordo de R$ 15 milhões válido até dezembro de 2026.