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·13 de dezembro de 2025
São Silvestre na TV Gazeta: organizadores e ex-atletas compartilham expectativas para 100ª edição

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·13 de dezembro de 2025

A Corrida Internacional de São Silvestre irá para sua 100ª edição neste 2025. No próximo dia 31 de dezembro, cerca de 55 mil inscritos lotarão a Avenida Paulista para a tradicional prova, que foi homenageada com a Salva de Prata, na última sexta-feira, na Câmara Municipal de São Paulo.
A São Silvestre é disputada pela manhã em um percurso de 15km e faz parte do calendário da IAAF (Associação Internacional das Corridas de Atletismo). Marcada para o próximo dia 31 de dezembro, a 100ª edição da prova já está com as inscrições esgotadas, com largada e chegada na famosa Avenida Paulista.
Membros da organização da prova, históricos corredores e até mesmo meros espectadores estão com boas perspectivas para a 100ª edição da São Silvestre. Como de costume, a TV Gazeta transmitirá tudo ao vivo, trazendo os principais destaques e com todas as informações que o telespectador precisa saber. Confira, abaixo, algumas das expectativas de personagens atuantes na prova.
Diretor executivo da São Silvestre, Erick Castelhero está com a expectativa lá em cima para a 100ª edição diante de todo o trabalho realizado durante todo o ano. Ele destacou que o principal objetivo é que todos os participantes, independente da frente de atuação, estejam confortáveis.
“Expectativa a mil, a 55 mil, porque é esse o número de participantes [risos]. Expectativa muito gostosa de fazer uma prova marcante e histórica para o mundo. Não é qualquer corrida que consegue chegar numa edição de número 100. Na verdade 101 anos, acabamos pulando o ano da pandemia. Mas bem confortável por um lado, porque a organização é o ano inteiro. Trabalhamos os 365 dias para realizar uma prova como essa, muito grande, muito importante, que envolve muita gente, muitos municípios de São Paulo, mais de 60 países com representantes na prova, 55 mil participantes, mais de 8 mil pessoas trabalhando na organização”, contou Erick.
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Foi preciso muita organização para alinhar todos os detalhes e superar todos os percalços que surgiram ao longo do ano. Os principais desafios, segundo o diretor, sempre são garantir a segurança de todos — dos atletas, da imprensa e dos demais trabalhadores.
“É um desafio muito grande, porque você precisa preparar cada etapa, e são várias. Escolher o percurso, ver se ele está em ordem, monitorar esse percurso o ano inteiro, conectar os personagens, os atores que fazem parte da organização. Prefeitura, Governo, Secretarias, CET. Vamos trabalhando juntos para deixar o ambiente propício e organizado, sobretudo seguro, para que as pessoas disputem a prova com qualidade e segurança, assim como o público que prestigia a prova possa estar confortável para assistir e apoiar”, completou.
Presidente da Federação Paulista de Atletismo (FPA), Joel de Oliveira destacou as mudanças promovidas pela entidade para a 100ª edição da São Silvestre e apostou na quebra do recorde em uma das categorias, que são quatro: Cadeirantes, Elite Masculina e Feminina, Geral e PCDs (pessoas com deficiência).
“São enormes [as expectativas]. Esse ano, colocamos uma equipe de arbitragem reforçada. Colocamos photo finish, porque acreditamos que vai ser uma chegada que será decidida nos milésimos de segundos. Acreditamos que essa miscelânea de campeões chegando de tantos lugares diferentes vai fazer com que essa prova se torne ainda mais bonita. É capaz de ter a quebra do recorde da São Silvestre ainda esse ano”, explicou o presidente da FPA em entrevista à Gazeta Esportiva.
Já o bicampeão José João da Silva, que ganhou a tradicional corrida em 1980 e 1985, valorizou a organização da São Silvestre. Comentarista da Fundação Cásper Líbero nas mais recentes provas, ele também acredita que a maior competição será na categoria Elite feminina.
“A São Silvestre é a prova mãe de todas. A minha sensação é de dever cumprido. A São Silvestre ainda tem muitos anos pela frente. Uma prova como essa é uma referência para nós todos. São 100 anos de organização bem feita, com estrutura. Estamos falando de 55 mil inscritos, não é fácil não. Para mim, é um prazer fazer parte disso”, disse.
“Eu acho que as meninas vão bem. Tem uma menina que eu acho que é de Brasília. Ela está treinando muito forte, direitinho, muito focada. Foi para a Colômbia, na altitude. Acho que ela vai surpreender”, complementou.

(Foto: Thais Bueno/Gazeta Press)
Superintendente geral da TV Gazeta, Juliana Alganãraz compartilhou sua visão sobre como será a 100ª São Silvestre e apostou que será uma edição ainda mais emocionante que as demais.
“Nossa, linda! Não sei, acho que vai ser muito emocionante, cheia de emoções. Já é uma corrida cheia de emoções, mas acho que esse ano vai ter um toque a mais. Além de ter esse novo momento da Gazeta, onde estamos vivendo juntos esse conseguir fazer, conseguir realizar com padrão internacional”, projetou a profissional.
Por fim, a vereadora Renata Falzoni, que propôs a entrega da Salva de Prata à Fundação Cásper Líbero pela 100ª edição da São Silvestre, sugeriu um local específico para novos espectadores: a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, vista como o ‘bicho-papão’ por muitos atletas.
“Eu nunca corri a São Silvestre e não fico envergonhada por isso, mas eu sempre cubro ela correndo e sempre faço VTs. Em todos os anos, eu ficava em São Paulo para ter aquela lavação da alma e finalizava o ano com aquela alegria, porque a São Silvestre é alegria. Olha, quem nunca foi ver, vá. Um lugar que eu recomendo, se for ver só de um ponto, é a subida da Brigadeiro, todo mundo está morrendo e quando vira a curva parece que renasce, rejuvenesce”, comentou a vereadora.
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