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Rodrigo Machado·10 de abril de 2023
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Rodrigo Machado·10 de abril de 2023
De acordo com o jornalista Eric Faria, da TV Globo, o nome ideal para substituir Vitor Pereira, no comando do Flamengo, é o de Jorge Jesus. O treinador, que tem contrato com o Fenerbahçe-TUR até o fim de junho, já deu sinais que não renovará.
Entretanto, caso o “Plano A” não se concretize, o Fla tem algumas alternativas disponíveis no mercado. As três principais são o ex-técnico da Seleção, Tite, Jorge Sampaoli e Eduardo Coudet, que pode deixar o Atlético-MG.
Mas qual dos três tem o melhor perfil para o atual elenco Rubro-Negro? 🤨
Insatisfeito no Galo, Coudet gosta de adotar o 4-1-3-2 como formação ideal.
E como isso funciona na prática? 🤔
Pela lógica, o 4-1-3-2 passa por uma ideia de jogo sem os tradicionais personagens do futebol moderno: os pontas. Além dos laterais, os jogadores que ocupam as faixas mais largas do campo são meio-campistas.
Volta e meia no Atlético, o argentino gosta de ressaltar que o sistema tático é flexível e as premissas em cada fase do jogo se adaptam conforme o adversário, algo já visto com Vitor Pereira.
Mesmo assim, a ideia de Coudet é buscar o protagonismo e o controle das ações a todo o instante. E este é um padrão mais próximo do que o Flamengo está acostumado.
Ele adora implementar conceitos como a forte pressão pós-perda e um ataque mais direto com pouca troca de passes entre os jogadores.
O Flamengo procurou Eduardo Coudet em 2020, quando ele acertou com o Celta de Vigo-ESP. O nome chegou a ser ventilado em dezembro de 2022, mas o argentino já estava de malas prontos rumo a Belo Horizonte.
Por vocação, Tite se notabilizou por formar times com um sistema defensivo robusto, sólido, de difícil penetração.
Na Copa do Mundo da Rússia, em 2018, ele usou o esquema 4-1-4-1 como pilar. Não deu certo! 😕
Mas, na Copa do Catar, em 2022, vimos distinções, também de acordo com o adversário que enfrentara. O esquema ideal era o 4-4-2, com variação para o 4-2-3-1.
Na vitória sobre a Sérvia, por exemplo, ainda na fase de grupos, o Brasil foi a campo com uma formação extremamente ofensiva.
Tite escalou QUATRO atacantes: Raphinha, Neymar, Richarlison e Vini Jr, com Lucas Paquetá, um meia notadamente ofensivo, como volante. Mesmo exposta, a Seleção não correu perigo naquela partida.
Já no jogo seguinte, contra a Suíça, o técnico resolveu escalar uma equipe mais conservadora, com Fred no lugar de Neymar, e Éder Militão na vaga de Danilo, que estavam machucados à época.
Com isso, obviamente, o setor ofensivo apresentou problemas, mas a defesa seguiu intransponível. Os suíços sequer conseguiram chutar a gol.
Tite também é conhecido por ser um “paizão” com os atletas, o que pode dar muito certo no Flamengo.
Já Sampaoli, que está livre no mercado após sair do Sevilla-ESP, gosta de variar bem os esquemas de jogo.
No Olympique de Marselha-FRA, por exemplo, implementou o 3-4-3, que variava para o confuso e desorganizado 3-3-3-1.
Quando treinou o Atlético-MG, usava uma forma mais posicional, com cada jogador na sua zona, esperando a bola chegar.
O pulo do gato é a saída de três. Para Sampoli, essa forma de jogo funciona com um volante se alinhando aos zagueiros, os laterais caindo para dentro e os meias mais ofensivos se posicionando na entrelinha para o jogo progredir com qualidade e eficiência.
De positivo, na possível vinda do argentino de 63 anos ao clube carioca, é a ótima relação com Gerson, que desde que trocou o Marselha pelo Flamengo, nunca mais foi o mesmo.
O grande problema é o forte temperamento do treinador, que, no Fla, poderia abreviar o trabalho.
E aí, torcedor: por quem você optaria? 😏
Foto em Destaque por Fran Santiago/Getty Images
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