Mundo Rubro Negro
·21 de novembro de 2024
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Filipe Luís concedeu coletiva após a vitória de virada do Flamengo sobre o Cuiabá por 2 a 1, nesta quarta-feira (20), pela 34ª rodada do Brasileirão. A última pergunta da entrevista foi um pedido para o treinador lembrar da Libertadores de 2019 e comentar a importância daquele título com o Mengão para sua carreira. O que o fez abandonar discurso de “técnico sem memória” e lembrar da conquista com emoção.
“Eu não gosto muito de falar do passado e dos títulos que ficaram para trás, não vivo disso, nunca quero viver disso, para mim tem um troféu, uma épica lá em casa, tem uma medalha, não fico olhando, não está na sala, não está em lugar visível, porque eu gosto de esquecer o passado e sempre procurar ganhar um novo”, iniciou Filipe Luís.
Mas a ideia de não falar do passado foi deixada de lado e o ídolo rubro-negro, que já era um jogador experiente e multicampeão quando chegou ao Fla, revelou que a final contra o River Plate foi o jogo que mais o deixou nervoso. Ele inclusive relaciona a atuação apagada com a luta para controlar a emoção no jogo do título com o “clube do coração”.
“Mas esse título… A noite anterior em Lima, foi a primeira vez na minha carreira que significava demais para mim, o título, demais, mais do que o normal. Meu sonho sempre foi ganhar a Champions, sempre foi esse, como jogador, eu não consegui. Só que o fato de poder conquistar uma Libertadores com o clube do meu coração, significava demais para mim. E vocês viram o meu jogo, não foi o melhor jogo, não consegui separar a emoção da razão nesse dia”, comentou o treinador, antes de completar:
“Conseguimos a vitória, como equipe, e sou parte dessa história e muito grato pela oportunidade que me deram de estar aqui nesse momento, de fazer parte desse grupo vitorioso. Porém, como eu não gosto de falar do passado, eu prefiro estar em outra função, poder fazer outra história. Tentar conquistar outro título e dar alegria de novo. Sentir essa conexão, essa comunhão com a torcida que é inesquecível, então eu estou aqui hoje em busca desse grande objetivo”, finalizou Filipe Luís.
Foto: Divulgação/ Flamengo
Com previsão para o lançamento no dia 9 de dezembro, mesma data da eleição no Flamengo, a Globoplay está produzindo um documentário sobre o Flamengo. A pergunta para Filipe Luís, aliás, aconteceu justamente por causa da produção.
O documentário vai passar pela recuperação financeira do Flamengo e focar na trajetória a partir de 2019, quando o clube encerrou jejum de títulos e começou a empilhar troféus. Foram 13 conquistas em seis temporadas: 2 Libertadores (2019 e 2022), 2 Campeonatos Brasileiros (2019 e 2020), 2 Copas do Brasil (2022 e 2024), 2 Supercopas do Brasil (2020 e 2021), 1 Recopa Sul-Americana (2020) e 4 Campeonatos Cariocas (2019, 2020, 2021 e 2024).
Vale lembrar que já existe uma série documental especificamente sobre a trajetória do Flamengo na Libertadores de 2019:. “Até o Fim – Flamengo Campeão da Libertadores 2019”.