Portal dos Dragões
·30 de outubro de 2025
Sócio do FC Porto perde cadeira anual após falha no sistema e denuncia falta de contacto do clube

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·30 de outubro de 2025

“Sinto um nó na garganta e um peso no peito que mal me deixa respirar.” As palavras são de Vítor Moreira, sócio n.º 60384 do Futebol Clube do Porto, que partilhou publicamente a sua indignação e tristeza por ter perdido a cadeira anual que ocupava desde 2013 no Estádio do Dragão.
Segundo relata, a situação terá acontecido após o clube ter introduzido este ano a possibilidade de pagamento do lugar anual em prestações – uma inovação que Vítor diz ter acolhido “com confiança total”. Forneceu os dados bancários e aguardou o débito automático, que, no entanto, nunca aconteceu.
“Esperei pela confirmação, pela retirada do valor, pela formalidade que mantinha a minha ligação vital ao Dragão. Mas o dinheiro nunca foi retirado”, explica.
A surpresa maior chegou no dia 28 de outubro de 2025, quando recebeu um email a informar que o seu lugar tinha sido cancelado. “Seco, frio e impessoal”, descreve, sem qualquer aviso prévio, chamada ou tentativa de contacto por parte do clube.
Depois de mais de dez anos de assiduidade, o adepto diz sentir-se “ignorado e injustiçado”.
“Fui um número ignorado. Fui um adepto fiel, mas tratado como um devedor negligente”, lamenta.
A perda do lugar, mais do que material, é para Vítor simbólica: representa o fim de uma ligação física e emocional com o estádio onde viveu momentos de alegria e sofrimento, vitórias e derrotas.
“Perdi o meu lar de domingo, o meu lugar no mundo azul e branco. A minha cadeira de sonho foi-me retirada, e a mágoa que fica não tem valor que a pague.”
Até ao momento, o clube não se pronunciou oficialmente sobre o caso nem esclareceu se ocorreram falhas no sistema de pagamentos automáticos.
O testemunho de Vítor Moreira, entretanto amplamente partilhado nas redes sociais, tem gerado ondas de solidariedade entre os adeptos portistas, muitos dos quais pedem ao FC Porto que reveja a situação e dê uma resposta ao sócio que, nas suas palavras, “nunca falhou um jogo, mas foi falhado pelo seu clube”.
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