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·30 de abril de 2021


Southampton teve outro expulso cedo contra o Leicester, mas desta vez arrancou o empate

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Southampton teve outro expulso cedo contra o Leicester, mas desta vez arrancou o empate

Em 25 de outubro de 2019, Ryan Bertrand foi expulso aos 12 minutos do primeiro tempo, no St. Mary’s Stadium, e o Leicester aproveitou para construir o placar mais enfático do trabalho de Brendan Rodgers: 9 x 0, empatado (agora com dois outros jogos) como a maior goleada da história da Premier League. Imagina o que o treinador Ralph Hasenüttl não deve ter pensado nesta sexta-feira quando Jan Vestergaard, também no St. Mary’s, também contra o Leicester, recebeu o cartão vermelho, aos 10 minutos? Mas, desta vez, os Saints conseguiram se segurar, chegaram até a abrir o placar e arrancaram o empate por 1 a 1.

O ponto deixa o Southampton bem sossegado na briga contra o rebaixamento, com dez de vantagem para o Fulham, em 18º lugar. Preocupa um pouco o Leicester, que tenta evitar uma derrocada igual à da temporada anterior e tem uma tabela difícil nas últimas quatro rodadas (Newcastle, Manchester United, Chelsea e Tottenham), com a final da Copa da Inglaterra entre elas. Mas segue com oito pontos a mais que o West Ham, com um jogo a menos e em quinto lugar. O Liverpool, sexto, está a nove, também com uma partida por disputar.


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As circunstâncias ainda devem ter deixado um gosto amargo na boca de Hasenhüttl porque o Southampton havia começado melhor a partida. Logo aos dois minutos, o mesmo Vestegaard deu um lindo lançamento, direto da defesa, para deixar Kyle Walker-Peters na cara do gol. O lateral direito teve classe para dominar e tocar no ângulo, mas estava impedido. Pouco depois, Minamino pressionou Soyuncu, e a sobra ficou com Nathan Tella, na entrada da área. Ele, porém, pegou mal e facilitou a defesa de Schmeichel.

No minuto seguinte, Vestegaard errou o domínio na entrada da área. Vardy recuperou e estava prestes a causar sérios danos quando foi derrubado. O árbitro marcou a falta e deu cartão vermelho porque considerou que era uma situação clara e manifesta de gol – e era. Vestegaard até pega a bola primeiro, mas depois o seu carrinho faz contato com o calcanhar esquerdo de Vardy.

Mesmo com um a mais, o Leicester não conseguiu aproveitar. Rodgers lembrou que seu time estava na quarta partida em 13 dias, o que pode explicar por que estava em um ritmo um pouco abaixo do normal. Schmeichel fez boa defesa em bomba de Redmond de fora da área, e McCarthy defendeu com as pernas a boa infiltração de Tielemans, perto do fim do primeiro tempo.

A situação ficou pior para o Leicester, aos 14 minutos da etapa final, quando Iheanacho bloqueou com o braço o chute de Stuart Armstrong de dentro da área. James Ward-Prowse cobrou o pênalti e começou a esboçar uma zebra daquelas. Mas o gol deu um chacoalhão no Leicester, que voltou a imprimir mais velocidade e a criar chances de finalização em sequência.

Entre os 21 e 23 minutos, por exemplo, teve uma sequência de escanteios, com arremates de média distância de Maddison e Ayoze Pérez. Pressionando, com seus zagueiros na área, conseguiu chegar ao empate. O bom passe de Maddison começou a jogada, Ndidi deixou de calcanhar e Iheanacho cruzou na medida para Jonny Evans completar de cabeça.

De 67% no primeiro tempo, o Leicester foi para 76% de posse de bola no segundo. Passou de apenas cinco finalizações para 18, cinco no alvo, e criou chances para vencer nos dez minutos finais. Na principal delas, Vardy recebeu com liberdade pela esquerda, limpou o carrinho desesperado de Peters e abriu espaço para a perna direita. Sem confiança, em má fase, acabou enchendo a bicuda de qualquer jeito, e McCarthy defendeu com as pernas.

Autor de boas defesas, McCarthy quase virou vilão em uma saída errada do gol para cortar um cruzamento que ia na direção de Iheanacho. O atacante nigeriano, porém, furou o cabeceio e foi o próprio McCarthy quem acabou espalmando para trás. Por sorte, a bola não foi em direção ao gol, apenas para escanteio.

Nos acréscimos, Timothy Castagne projetou-se completamente livre na segunda trave, pela esquerda, e aproveitou o erro de Peters para finalizar de primeira. Era um movimento difícil para um lateral. E ele isolou a última chance de o Leicester vencer a partida.

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