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·27 de maio de 2025

Sport já planeja vida na Série B e torcida cobra respostas

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A dura sequência do Sport Recife no Brasileirão, com apenas três pontos somados em dez rodadas, impôs um clima de incerteza dentro e fora da Ilha do Retiro. Diante do desempenho preocupante, já se instaurou o debate sobre a necessidade de um planejamento antecipado visando a Série B em 2026. A posição do clube na tabela e os múltiplos desafios – administrativos e esportivos – impulsionam discussões sobre decisões estratégicas para evitar prejuízos ainda maiores.

No mais recente episódio do Podcast45, figuras como Fred Figueroa, Cassio Zirpoli e Kauê Diniz avaliaram que a diretoria, comandada por Yuri Romão, precisa lidar com o cenário realista e traçar planos com duas frentes: uma para a improvável permanência, outra para a agora concreta perspectiva de rebaixamento. Cassio Zirpoli lembrou que clubes como o Bahia, em queda em 2021, já desenhavam dois orçamentos paralelos, preparando-se para qualquer desfecho. Segundo ele, organização é mandatória para evitar medidas tardias e agravamento da crise.


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No contexto atual, a montagem de uma base para 2026 é central. O elenco, que ainda busca forma e competitividade sob comando de António Oliveira, enfrenta cobranças da torcida, pressão nos bastidores e precisa encaixar nomes que possam ser fiéis ao projeto em um eventual novo ciclo de Série B. Perguntas sobre atletas de referência, como Lucas Lima, começam a surgir: quem permanece? Quem topa encarar a missão de retorno à elite?

O planejamento antecipado, defendido pelos comentaristas, passa também por um diálogo claro com atletas e agentes, evitando apostas caras ou nomes sem perfil para a realidade da competição. Kauê Diniz ponderou: “O Sport não pode arriscar em grandes nomes para correr o risco de não dar certo”. Ele ainda reforçou que os impactos dessas decisões recaem sempre sobre o clube, não nos responsáveis pontuais pela má fase.

A direção se vê diante de um delicado dilema: ir até as últimas consequências em busca de uma improvável recuperação no Brasileirão ou organizar o clube de forma estruturada para um ano de reconstrução na Série B. Independentemente da escolha, há consenso de que a ausência de reação e de planejamento antecipado apenas amplia o risco de um novo ciclo de dificuldades e pressão prolongada sobre a instituição.

Com a paralisação do campeonato e indefinição sobre reforços, retorno de lesionados e perspectivas de melhora no desempenho em campo, a urgência, segundo analistas, é abandonar a ilusão da reviravolta e usar o tempo a favor para projetar um Sport mais sólido em 2026.

Fonte: NE45

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