STJD pune Pássaro e Léo Jabá por incidentes em jogo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil | OneFootball

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·20 de setembro de 2021

STJD pune Pássaro e Léo Jabá por incidentes em jogo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil

Imagem do artigo:STJD pune Pássaro e Léo Jabá por incidentes em jogo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil

O STJD puniu o diretor executivo de futebol, Alexandre Pássaro, o técnico Lisca e o atacante Léo Jabá por infrações cometidas na derrota do Vasco para o São Paulo, por 2 a 1, em São Januário, pela Copa do Brasil. O clube ainda foi multado em R$ 5 mil, enquanto Leandro Castan foi absolvido. A decisão cabe recurso.


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Alexandre Pássaro foi quem recebeu o maior gancho. Os auditores deram uma suspensão de 45 dias ao dirigente, por desrespeitar a arbitragem e ironizar a tatuagem de Anderson Daronco. Na súmula, o árbitro relatou que também foi ofendido. Léo Jaba pegou um jogo de suspensão e terá que cumprir diante do Brusque, sexta-feira, pela próxima rodada da Série B. Já o técnico Lisca pegou dois jogos, por ser reincidente no tribunal.

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A partida, válida pelas oitavas de final, ficou marcado por muita polêmica com a arbitragem (Foto: Rubens Chiri/São Paulo)

Alexandre Pássaro, que já cumpre suspensão de 15 dias por ter reclamado com a arbitragem na partida contra o Boavista, também pela Copa do Brasil, participou da sessão virtual e se defendeu das acusações.

“Gostaria de discorrer sobre todo o acontecido e primeiramente queria contextualizar. Foi um jogo, de fato, acalorado. Naquele momento eu elogio a tatuagem do Daronco e era uma forma de protestar sem que ofendesse, e protestar sobre o que estava interessante para ele. Ele não se preocupou com o jogo, com a partida, nem com o seu próprio desempenho. Eu quis dizer para ele que é o que te importa é a tatuagem e os músculos, a postura de frente da tv está perfeita” se defendeu Pássaro, que completou.

“Foi uma forma de protestar sem ofender. Pedi para a Vasco TV filmar por saber que uma denúncia mentirosa ia acontecer. Neste jogo ele demorou 2h para liberar a súmula. A imagem mostra que eu não ofendi e que não disse as palavras narradas. Propositalmente fiz isso para fazer um contrapeso. Essa soma de fatores, da postura dele, da diferença de padrão e a mentira na súmula mostra o dolo do árbitro”.

Os argumentos de Alexandre Pássaro não foram aceitos pelos auditores, que entenderam que a hostilidade do diretor de futebol foi acima do tom.

Entenda o julgamento

Léo Jabá e Leandro Castan foram réus pelas expulsões na partida. O atacante acertou a barriga de Reinaldo, ainda no primeiro tempo e recebeu cartão vermelho após influência do VAR, que fez Daronco mudar a cor do cartão aplicado. Já o zagueiro, que também foi expulso diretamente, fez falta nos minutos finais do jogo.

O STJD entendeu que não houve intenção de Léo Jabá, mas manteve a suspensão de um jogo. Já Castan foi absolvido. Lisca foi expulso também nos minutos finais, por ironizar as decisões de Anderson Daronco. Por ser reincidente, pegou dois jogos de punição. O treinador está desempregado desde que pediu demissão do Vasco.

Além dos relatos de ofensas na súmula, Alexandre Pássaro fez um pronunciamento após a partida questionando decisões da arbitragem e afirmou que Daronco estava mais preocupado na aparência, do que em apitar o jogo.

Por fim, o carro da equipe de arbitragem teve os pneus furados dentro do estacionamento de São Januário. No entendimento do STJD, o Vasco foi culpado pelo transtorno e por isso recebeu uma multa de R$ 5 mil.

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