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·20 de julho de 2025

TÁ EM CRISE? CHAMA ELES E ESCALA O LUCIANO: Camisa 10 tem noite de gala, decide clássico contra o Corinthians e encerra jejum no Brasileirão

Imagem do artigo:TÁ EM CRISE? CHAMA ELES E ESCALA O LUCIANO: Camisa 10 tem noite de gala, decide clássico contra o Corinthians e encerra jejum no Brasileirão

Só adivinhe quem foi o nome da noite tricolor (Ricardo Moreira/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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O AVANTE MEU TRICOLOR publicou na sexta-feira (17) uma reportagem mostrando o quanto Luciano poderia ser o fator de desequilíbrio no clássico.

Pois bem, você conhece, você confia...

A profecia se fez como o previsto e o camisa 10 mais uma vez provou o quanto é decisivo, ainda mais diante do rival da zona leste.

Na noite deste sábado (19), foi de Luciano os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, no Morumbi, resultado que encerra vários jejuns incômodos. O Tricolor volta a vencer depois de cinco jogos. E Hernán Crespo, que conheceu pela primeira vez a casa são-paulina cheia, obtém seu primeiro triunfo sobre o maior dos rivais.

Mas essa não é uma história só de Luciano. O São Paulo que entrou em campo nesta fria noite foi um time diferente. Incisivo e dominante, o Tricolor repetiu a transição rápida, a intensidade e a excelente rotação ofensiva do meio de semana. A esperança criada no duelo ante o Bragantino virou realidade. Fazia tempo que o torcedor são-paulino não se deleitava com uma atuação dessas. E diante de um rival ainda, em um clássico...

Escaldado, o tricolor perdeu um pouco do otimismo com o desenrolar antes e durante o jogo. Crespo ia escalar o mesmo time de Bragança Paulista (SP), mas no aquecimento perdeu Enzo Díaz, com problemas estomacais. Aos 15 minutos, foi a vez de Oscar ter de deixar o campo após cair de mau jeito e machucar as costas.

Mas o pessimismo foi momentâneo. O criticado Wendell fez sua melhor partida com a camisa do São Paulo, anotando a assistência do segundo gol. E depois de um curtíssimo período de desajuste no meio-campo com a entrada de Alisson, logo as coisas se encaixaram.

E o rival, coitado, ainda digerindo mais gols sofridos de Luciano e acuado na defesa, ainda viu a zaga sólida acabar com qualquer coisa que tentavam criar.

Vitória importante, vitória histórica, vitória empolgante. Que deixa agora o São Paulo com 16 pontos, ganhando fôlego na luta para se afastar da zona de rebaixamento. A virada de olhar, para o outro lado da tabela, pode acontecer de vez na quinta-feira (24), quando a equipe enfrenta o Juventude, fora de casa, às 19h (de Brasília).

O JOGO

O São Paulo começou o jogo tentando explorar mais as jogadas pelo meio, com Oscar. Mas se isso não surtiu efeito de um lado, por outro a defesa do Corinthians se mostrou confusa com a estratégia. E abriu os espaços pelos lados. Aí apareceu Wendell e a rotação tricolor fazia o time ter intensidade à vera. Mas faltava capricho para finalizar.

O primeiro lance digno de nota aconteceu aos 12. Em bola cruzada à área, Oscar subiu com Carillo e caiu de mau jeito. Há quem reclamou de cama de gato, o que seria pênalti, mas o VAR não chamou e o lance seguiu. Prejuízo para o camisa 8, que precisou ser substituído.

A dominância, improdutiva, é verdade, só sofrei abalo aos 25. Ante um Tricolor que se confundiu um pouco com a entrada de Alisson e perdeu o meio-campo, o rival aproveitou, Memphis lançou Romero e o paraguaio saiu cara a cara com Rafael, que fez a boa defesa e salvou.

O São Paulo logo recuperou a pegada. Seguia jogando em cima do rival, sem criar chances concretas, mas aí Luciano resolveu aparecer de vez para o jogo. Aos 29, ele perdeu ao desviar cruzamento de Marcos Antônio. Foi então que...

Logo no lance seguinte, André Silva ganhou disputa aérea com Garro, conduziu pelo meio e acionou Luciano em progressão. O camisa 10 invadiu a área e finalizou cruzado para abrir o placar.

Tava pouco? Pois bem, aos 34, Arboleda fez a ligação direta com Wendell, que avançou como quis pelo lado esquerdo e cruzou para Luciano desviar de carrinho e ampliar a vantagem.

No segundo tempo, com o rival mudando meio time para tentar voltar ao jogo, o São Paulo administrou mais a posse de bola e, mesmo em marcha mais lenta, seguia aparecendo constantemente no ataque, quase sempre sem gerar chances mais efetivas. Suspiro mesmo, o torcedor deu aos 18, quando Cédric Soares avançou livre pela direita, invadiu a área e fez um passe açucarado para Alisson pegar mal e dar de bandeja para a defesa de Hugo.

Dada a inofensividade do rival, o São Paulo então meio que 'desistiu' do jogo. Preferiu se poupar, administrando as ações defensivas e buscando explorar os contra-ataques nos espaços que o desesperado adversário dava para ir à frente tentar buscar algo. Muito pouco para os dois lados. Deles para tentar algo mais aprimorado e voltar de vez ao jogo. Nosso de organizar melhor os contra-ataques e definir de vez as coisas. Nas retomadas de bola, quase sempre faltou paciência e qualidade, imperando a afobação para chutar. Mas, deixemos para lá. O que vale são os três pontos.

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