Jogada10
·08 de dezembro de 2024
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O Athletico terminou a temporada da pior maneira possível. No ano do seu centenário, o Furacão foi derrotado pelo Atlético-MG por 1 a 0, na tarde deste domingo (08), e foi rebaixado para a Série B. O Rubro-Negro terminou na 17ª colocação, com 42 pontos.
Capitão do time e um dos principais ídolos do clube recentemente, Thiago Heleno lamentou os erros que o Furacão teve ao longo da temporada, principalmente nos últimos jogos em que não resolveu sua vida. O zagueiro também considerou a queda um vexame e o pior de ano da sua carreira.
“É um momento muito difícil. No ano do nosso centenário. Foram muitos erros, precisamos pedir desculpas para o nosso torcedor que deve estar muito agora neste momento, a gente também está. Mas nós esse ano adiamos muito em algumas partida, nós já deveríamos estar tranquilos no campeonato, muitos erros, muitas coisas que vêm acontecendo. Eu particularmente estou há muitos anos no clube, é o pior fim de ano meu desde que comecei. É o maior vexame, ninguém quer o rebaixamento”, ressaltou.
Thiago Heleno elencou os culpados pelo rebaixamento do Athletico, incluindo treinadores que passaram pela temporada e quem não apareceu.
“Eu sei que o rebaixamento vai sobrar para algumas pessoas, mas muitos vão sair ilesos, pelo fato de não terem aparecido não terem jogado. Muitos jogadores jogando sem ter condição, no limite para poder ajudar, faltaram peças. O erro foi de todoos lados. Os jogadores tem culpa, a diretoria tem culpa, os treinadores que passaram tem culpa. Quando fui campeão aqui ninguém me colocou como melhor, não é agora que vou me colocar como pior, afirmou.
Diretor técnico do Furacão, Paulo Autuori foi o único que apareceu na coletiva pós-jogo. O diretor técnico do Athletico relembrou que a vida no futebol possui momentos diferentes e ainda se colocou como culpado pelo rebaixamento do Furacão.
“Eu aprendi a participar campanhas vitoriosas. Esse é um momento extremamente difícil. Mas eu falei com os jogadores, nós seres humanos temos que saber viver entre o bem e o mal, entre alegrias e tristezas, vitória e derrotas. Eu como treinador fui a vida inteira acostumado aos momentos. Como, neste momento, é normal personificar o culpado, estou eu aqui, pode colocar tudo em cima de mim, não é um tipo de problema” , pontuou.