MundoBola
·04 de dezembro de 2025
Tiago Leifert analisa Flamengo, gestão física do elenco e futuro com 10 substituições

In partnership with
Yahoo sportsMundoBola
·04 de dezembro de 2025

Durante live realizada nesta quinta-feira (4) em seu canal tiaGOL, o apresentador Tiago Leifert repercutiu o desempenho do Flamengo na temporada e ampliou o debate sobre o futuro do futebol profissional.
As declarações ganharam ampla circulação nas redes sociais, sobretudo por abordarem gestão de elenco, carga de jogos e a possível adoção de dez substituições em competições oficiais. A fala surgiu a partir de uma discussão sobre o calendário do futebol brasileiro atual e a necessidade crescente de preservação física dos atletas.
Segundo Leifert, o Flamengo se destacou em 2024 por reunir fatores que reduziram riscos de desgaste físico de jogadores e ampliaram a capacidade competitiva.
Para ele, o título brasileiro e o desempenho consistente ao longo do ano resultaram de um conjunto de decisões estruturais, incluindo reforços estratégicos e planejamento técnico. “A gente não pode depender de fatores aleatórios para ser campeão. Tem que depender do time”, afirmou, ao comentar a superioridade rubro-negra.
A análise de Leifert enfatizou que o clube carioca “foi campeão por ser melhor em tudo”, apoiado em escolhas que buscaram evitar desgastes acumulados. Ele relembrou alertas feitos no início da temporada sobre a intensidade exigida pelo modelo de jogo e destacou que o elenco respondeu positivamente graças ao trabalho integrado de preparação física e reabilitação.
O apresentador citou falas públicas de Arrascaeta e Filipe Luís, que agradeceram fisioterapeutas, médicos e membros da comissão técnica pela “gestão de minutos”. Leifert também comentou as movimentações de mercado, apontando que o Flamengo fez “duas baitas janelas”, o que ampliou a capacidade de rodar o elenco.
Um dos trechos de maior impacto na live foi a projeção de Leifert de que “o futuro do futebol são 10 substituições”.
Segundo ele, o aumento no número de jogos e a demanda de transmissões colocam pressão sobre atletas e comissões técnicas, tornando o modelo atual insuficiente. “A gente não vai mais ter 5, vai ter 10”, afirmou, sugerindo que as partidas poderiam contar com “duas ou três paradas para trocar o time inteiro”.
Leifert relacionou o tema ao cenário de hiperexposição competitiva, mencionando viagens internacionais como a ida ao Catar para o Mundial e fases simultâneas de torneios nacionais e continentais. Ele ironizou a dependência de ajustes de calendário, mencionando a “Nossa Senhora do Calendário”.
Ao final da transmissão, o apresentador reforçou que, diante do crescimento de competições e do apetite por transmissões, “o futebol está caro” e tende a exigir “elenco cada vez maior”. Assim, a afirmação de que “não vai dar para poupar só cinco jogadores” faz todo sentido diante deste cenário de saturação de calendário e exigência física extrema.
Ao vivo









































