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OneFootball·23 de novembro de 2022
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OneFootball·23 de novembro de 2022
Ferran Torres disputa a primeira Copa do Mundo com a Espanha.
A sua estreia foi nesta quarta (23), quando La Roja teve a Costa Rica pela frente.
Aos 22 anos, o atacante do Barcelona tem apenas dois anos e oito meses de histórico defendendo a seleção principal.
Mas já soma 14 gols em 31 partidas.
A marca pode ser explicada pelas palavras do jogador nascido em Foios, ao norte de Valência.
Ele sabe muito bem como precisa de comportar na “hora da verdade”. Foi o que garantiu em entrevista exclusiva ao OneFootball.
Marcar um gol é a melhor sensação possível no futebol. A primeira coisa que você deve fazer é olhar para o goleiro, pois na maioria das vezes, ele toma a decisão por você.
E ainda deu mais “dicas” na sequência.
“Você tem que manter a calma. Não se apresse ou tente finalizar o mais rápido possível. Às vezes, você não tem outra chance a não ser finalizar rapidamente, mas tudo se resume ao instinto com o tempo”.
E encerrou destacando o que também é fundamental:
Sempre acreditei que confiança é tudo no futebol. Quando você se sente confiante, faz coisas que normalmente não pensaria em fazer
Revelado pelo Valencia em 2018, foi negociado com o Manchester City em agosto de 2020. E chegou ao Barcelona em janeiro deste ano, movimentando 90 milhões de euros – 45 em cada transferência.
Ou seja: sabe como é atuar em time grande.
E sendo atacante, Ferran enfrenta muito rival que tenta vencer “duelos mentais”:
“Quando você está em clube de elite, precisa encontrar uma maneira de se proteger, pois está sob muita pressão e crítica das pessoas”.
“Sempre existem jogadores que tentam te irritar e te tirar do jogo. Então, você tem que ser mentalmente forte”, completou.
Ferran já atou até de referência, como “falso 9”.
Mas gosta de deixar claro onde se sente mais à vontade:
“Sou ponta e sempre disse isso. Minha posição é ponta direita e é onde me sinto mais confortável”
“É daí que vem o meu melhor futebol, mas isso não significa que não me sinta confortável na esquerda e no meio, ou mesmo”, completou.
O camisa 11 da Fúria já teve o privilégio de ter sido comandado por Guardiola, considerado o grande treinador dos últimos 15 anos.
E, quando está à serviço da Espanha, trabalha no dia a dia com Luis Henrique.
Aí é fácil para ele escolher quais são suas referências entre os técnicos.
Sem dúvida, Luis Enrique e Pep Guardiola. Esses dois treinadores tiveram um grande impacto em mim, porque ambos se concentram muito em seus jogadores.
“Foi sob a orientação deles que aprendi a jogar em várias posições. Até hoje uso o que eles me ensinaram”, enfatizou.
A primeira parte da entrevista você confere aqui.
Fotos: Alex Caparros/Getty Images