Trivela
·20 de novembro de 2022
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·20 de novembro de 2022
A noite foi quase perfeita para os torcedores do Equador que gastaram uma nota para estar no Catar durante o jogo de abertura da Copa do Mundo entre a seleção sul-americana e a dona da casa. Até puderam dar uma espiada no ator Morgan Freeman e no astro do K-Pop, Jungkook, que foram atrações da cerimônia de abertura. Quando a partida começou, Enner Valencia marcou duas vezes em uma vitória absolutamente tranquila por 2 a 0, contrariando os livros de história – o Catar foi o primeiro anfitrião derrotado na estreia. Mas faltou a cervejinha.
A 48 horas do pontapé inicial da Copa do Mundo, os organizadores contrariam as expectativas que eles mesmo haviam alimentado durante a preparação e anunciaram que não haveria venda de bebida alcoólica nos estádios, nem antes e nem depois das partidas. Durante nunca foi provável. Quer dizer, apenas nas arquibancadas porque, nos camarotes, o champanhe rolou solto.
O Catar é um país muçulmano em que o álcool é permitido, mas limitado, e não pode beber em público. No entanto, diante da perspectiva de receber 1,2 milhão de torcedores do mundo inteiro e de um contrato milionário da Budweiser com a Fifa, houve a sinalização de que essas regras seriam flexibilizadas. Não foram tanto quanto o esperado. Bebida alcoólica está disponível apenas em certos horários e em certos locais, como na principal Fan Fest em Doha.
Alguns torcedores do Equador fizeram questão de expressar a insatisfação com a situação seca que lhes foi imposta – até porque a proibição foi anunciada provavelmente quando muitos deles já estavam no Catar ou no avião se dirigindo para lá – gritando “queremos cerveja, queremos cerveja” durante a estreia da sua seleção, como registrou o jornalista argentino Javier Lanza.
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