Trivela
·15 de janeiro de 2022
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·15 de janeiro de 2022
Em um dos confrontos mais badalados das oitavas de final da Copa do Rei, o que era para ser uma festa acabou se tornando um episódio de violência. Betis e Sevilla entraram em campo para o duelo no Estádio Benito Villamarín, mas o jogo foi interrompido aos 45 minutos do primeiro tempo, depois da torcida do Betis ter atirado uma barra de ferro em Joan Jordán, jogador do Sevilla. Os rojiblancos se recusaram a voltar a campo.
A agressão aconteceu pouco depois do Betis ter empatado o jogo com Nabil Fekir. Antes, o Sevilla tinha aberto o placar com um gol do argentino Papu Gómez. O placar estava empatado em 1 a 1. Felizmente, o jogador não parece ter sofrido nenhum ferimento grave. O que não significa que jogadores e comissão técnica do Sevilla não tenham ficado revoltados.
O caos reinou nos minutos seguintes. Muita confusão, jogadores reclamando com o árbitro, atendimento sendo realizado em Joan Jordán. Depois de alguns minutos de confabulação e muita reclamação, o árbitro Burgos Bengotxea mandou os jogadores irem para o vestiário.
Depois do incidente, o Betis colocou uma mensagem no telão. “Desde o início da temporada 2021/22, o Real Betis Balompié foi denunciado pelas autoridades competentes em cada uma das partidas disputadas no Estádio Benito Villamarín, considerando que cantos foram proferidos das arquibancadas que poderiam ser sancionados de acordo com as disposições da regulamentação em vigor sobre a luta contra a violência, o racismo, a xenofobia e a intolerância no desporto”, afirmou a mensagem no telão.
Não se sabe qual será a decisão tomada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), mas momentaneamente, o jogo foi adiado. Ainda não se sabe como e nem quando será retomado, nem como – é possível que o Betis seja punido de alguma forma, por exemplo, tendo que jogar com portões fechados. O ex-árbitro Eduardo Iturralde González, comentarista de arbitragem da rádio Cadena Ser, avaliou o incidente, conforme descrito pelo AS:
“Se for uma barra de ferro, o jogo não pode continuar. A gente sempre espera, espera. E se batesse na cabeça dele? Se bater no árbitro, suspendemos, mas se bater em um jogador, não? Nós temos que suspender. Se ele arrancar um olho, o quê? Isso é como a peça de Isi. A expulsão é atrás de sangue. Se eles não conseguirem continuar com isso, nós falhamos e pronto. Não podemos continuar como se nada tivesse acontecido. Não vamos falar de hobbies, vamos falar de fatos. O regulamento diz que se acontecer com o árbitro você tem que suspender e se acontecer com um jogador você tem que estudar a situação. O regulamento não pode ser assim”.
Veja os incidentes: