MundoBola
·19 de dezembro de 2025
Torcida do Flamengo quebra recordes e é eleita a mais barulhenta do Brasil em 2025

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·19 de dezembro de 2025

O jornal "O Globo" divulgou os resultados da segunda edição do projeto "Qual torcida canta mais alto?", e a torcida do Flamengo venceu em todas as quatro categorias avaliadas.
Diferente de 2024, quando os prêmios foram divididos entre quatro clubes (São Paulo, Fluminense, Vasco e Flamengo), a edição de 2025 mostrou um domínio total do Mais Querido. A medição, feita durante o Brasileirão, apontou que a força vinda das arquibancadas em jogos do Mengão.
Para a pesquisa deste ano, houve uma mudança crucial que favoreceu a captação da pressão real que os atletas sentem. Ao invés de medir da arquibancada, o decibelímetro foi posicionado atrás do gol, no gramado, próximo ao setor mais ruidoso.
Foram analisados 16 jogos dos mandantes com melhor média de público da Série A, entre outubro e dezembro. O pico de barulho da torcida do Flamengo foi na partida contra o Red Bull Bragantino, no Maracanã.
O Flamengo liderou os rankings de média de pressão, pico máximo, minuto mais alto e tempo sustentado. Confira os dados impressionantes:
Média de pressão: a torcida do Flamengo alcançou 95,1 decibéis de média durante todo o jogo. Para se ter ideia, isso equivale ao barulho de um show de rock ou de uma motocicleta ligada constantemente.
Pico máximo: a explosão ocorreu no gol de Arrascaeta, no segundo tempo. O aparelho registrou 114,9 decibéis. Esse volume se aproxima do limiar da dor humana e é comparável ao rugido de um animal de grande porte a curta distância.
Minuto mais alto: nos 60 segundos de maior intensidade, a Nação sustentou uma média de 109,3 decibéis, similar a uma buzina de carro disparada ao lado do ouvido.
Tempo sustentado: o Flamengo passou 88,3% do tempo de bola rolando com o som acima de 90 decibéis (faixa na qual é preciso gritar para ser ouvido em campo).
A pressão foi tamanha que interferiu diretamente na comunicação dos jogadores. O goleiro Rossi, por exemplo, teve dificuldades para orientar a zaga.
"No aquecimento, já dava para sentir uma vibração diferente. (...) Me chamou muito a atenção o grito de 'vamos, Flamengo!'. Ali, da beira do campo, é diferente. A atmosfera é absurda. Dá para ver que os jogadores sentem essa energia", relatou Lucas Ribeiro, repórter responsável pela aferição no Maracanã.
O estudo também destacou a influência da acústica. Estádios como o Maracanã, Mineirão e Castelão funcionaram como caixas de ressonância. Por outro lado, o Morumbis decepcionou.
O São Paulo, que havia tido destaque em 2024, registrou um dos piores índices em 2025 com a nova metodologia de medição no gramado. O estádio tricolor ficou acima de 90 decibéis em apenas 1,6% do tempo, o menor índice da pesquisa, evidenciando a distância da arquibancada para o campo. O Santos também figurou entre os piores desempenhos gerais.









































