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·19 de janeiro de 2025

Trágicos, mais uma vez

Imagem do artigo:Trágicos, mais uma vez

Trágico, pobre e sem ideias. Este FC Porto continua com muitas dificuldades a jogar fora de casa e sai de Barcelos com as contas do campeonato ainda mais complicadas (a quatro do líder Sporting e a um ponto do Benfica). Do lado visitante, o Gil venceu de forma justa (3-1) e repetiu o resultado histórico de 2012.

Em relação ao jogo, Vítor Bruno prometeu apenas convocar quem «levar a pele para dentro de campo» e, de forma surpreendente (ou nem tanto, fruto da exibição paupérrima na Madeira), não levou Pepê para jogo.


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Outra das novidades do técnico portista nesta mini-revolução - devidamente antecipada pelo nosso portal - foi Namaso, deixando Rodrigo Mora no banco. Do lado da casa, Bruno Pinheiro não apresentou quaisquer novidades.

Perdidos ≠ destemidos

Pouca cabeça/discernimento, ideias, intensidade, criatividade e... orgulho do lado visitante. A exibição na Madeira, segundo Vítor Bruno, «criou mossa e feriu», mas os primeiros 45 minutos contradizem em pleno tudo o que o técnico portista proferiu.

Um espelho do que aconteceu na primeira parte contra o Nacional. De resto, em campo, só uma equipa parecia saber o que fazer: o Gil Vicente.

Os gilistas entraram confiantes, com personalidade, assumiram as despesas do jogo, mostraram-se destemidos na hora de atacar a linha defensiva dos dragões e tiveram os seus frutos logo ao minuto 11.

Pablo Felipe (curiosamente, filho de Pena, ex-jogador do FC Porto) aproveitou a desordem total na linha defensiva dos dragões - João Mário, no corredor direito, defendeu com os olhos - e Fujimoto, em boa posição, serviu o avançado que só teve de encostar perante Diogo Costa.

A partir daqui, os dragões procuraram responder, mas quase sempre com alguma impotência no momento de tomar uma decisão no último terço. De resto, a maior oportunidade da equipa portista surgiu antes do golo, num cabeceamento de Samu. Ao minuto 29, Tidjany Touré, em novo lance de tremenda desorganização na defesa do FC Porto, perdeu uma chance clamorosa, com a baliza praticamente aberta.

Tudo tinha de mudar ao intervalo para o conjunto azul e branco...

Cabeça perdida, capítulo II

E mudou, pelo menos, nos primeiros cinco minutos. Gonçalo Borges entrou para o lugar do desinspirado Galeno (a sofrer, talvez, o mesmo problema de Pepê) e teve impacto praticamente imediato. Numa bola que parecia perdida, o extremo surgiu em boa posição, não hesitou e disparou rasteiro e sem hipóteses.

Com o golo, o FC Porto galvanizou-se, não obstante, no primeiro lance de perigo do Gil... sofreu. Num momento que parecia ser de superioridade azul e branca, o Gil Vicente não vacilou na primeira chance: canto do lado esquerdo, Rúben Fernandes desviou ao primeiro poste e Josué, sem pressão, só teve de encostar.

10 minutos de loucos na segunda parte, mas que não voltaram a repetir-se (pelo menos, no que ao futebol jogado diz respeito). O Gil conseguiu, com bola, ser melhor, mais tranquilo e foi feliz.

A, sensivelmente, 10 minutos do fim, Nico González foi expulso por falta grosseira sobre Zé Carlos e, a partir daqui, o FC Porto ficou 'sem tapete'. Mesmo quando Gonçalo Borges marcou o segundo... o inevitável ocorreu: Otávio, no mesmo lance que origina o golo do extremo, cometeu penálti e Félix, frio, fechou as contas em 3-1.

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