Central do Timão
·06 de dezembro de 2025
Tuma critica movimentação de grupos que defendem intervenção judicial no Corinthians: “Contraditório”

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Durante a segunda audiência pública desta sexta-feira (5) sobre a Reforma do Estatuto, o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, criticou duramente a movimentação de grupos que defendem uma possível intervenção judicial no clube.
Na última sexta-feira (5), o Ministério Público instaurou um inquérito após recomendação do promotor Cássio Conserino, que atua na área criminal, para avaliar uma possível intervenção no clube. Ele afirmou que considera “contraditório” que alguns corinthianos participem das audiências, enviem propostas e contribuam com o debate estatutário, mas ao mesmo tempo assinem documentos pedindo a intervenção do Judiciário.

Foto: Divulgação/Corinthians
Segundo Tuma, os órgãos internos do clube estão funcionando. Como exemplo, citou a destituição recente do ex-presidente Augusto Melo (janeiro de 2024 a maio de 2025), eleito em Assembleia Geral, mas afastado por infração estatutária.
“Acho que em algum momento todos os corinthianos, que sempre estão preocupados com os interesses do clube, deveriam se manifestar. A gente está debatendo uma alteração muito profunda no estatuto. Vejo muitas pessoas participando das audiências, mandam propostas e ideias e, ao mesmo tempo, assinam documentos propondo intervenção judicial. Isso é contraditório”, afirmou.
O presidente do CD também declarou que o Conselho está empenhado em melhorar a instituição, enfrentando problemas históricos, revisando processos e participando ativamente das mudanças em debate na Reforma do Estatuto.
“O Conselho está atuando. Recentemente, tivemos um presidente expurgado da diretoria, onde ele foi eleito legitimamente na Assembleia Geral (de Sócios), mas cometeu infração estatutária e os órgãos de controle do clube estão funcionando. É muito conflitante ver pessoas que dizem estar preocupadas com os interesses do clube estarem buscando instituições judiciais para tentar prejudicar um clube no qual os órgãos internos estão funcionando”, continuou.
Ele ainda rebateu o que classificou como informações falsas constantes no pedido de intervenção. Em especial, criticou a alegação de que o Conselho teria descumprido ordem judicial, o que, segundo ele, não condiz com o que consta no item 18 da manifestação do Ministério Público.
“Gostaria de deixar registrado, porque estamos buscando melhorar a instituição, mexendo nas feridas, fazendo as coisas funcionarem e participando das mudanças, propondo mudanças e, ao mesmo tempo, acham que nada funciona dentro do clube. Comentaram fatores inverídicos na proposta de intervenção judicial. Tem uma questão que me toca profundamente, que é dizer que o Conselho deixou de atender ordem judicial, quando é citado no item 18 da manifestação do promotor de Justiça que não é verdadeira aquela manifestação”, finalizou.
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