Um resumo das principais declarações do Abelão na entrevista de apresentação

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JB Filho Repórter

·01 de dezembro de 2025

Um resumo das principais declarações do Abelão na entrevista de apresentação

Resumo do que disse Abel na sua apresentação:

Abel começou contando que decidiu voltar porque, em 2016, em alguma das trocas de treinadores, lhe chamaram para voltar e ele recusou. Ele tinha plena convicção que iria cair e não quis pegar. Isso lhe incomoda. Sabe que não teve culpa de nada, mas lhe incomoda.
Está vindo agora porque acredita que vai se salvar. Falou para os jogadores que veio porque acredita neles.
Assistiu ao primeiro tempo contra o Santos. Quem joga aquilo, não pode estar vivendo essa situação.
Ficou encantado com os jogadores no trabalho. Tudo que foi pedido, foi feito pelos atletas. Ficou encantado.
Não escutou de ninguém que o vestiário está rachado. O que sentiu foi exatamente o contrário. Uma assimilação muito legal. Um ou outro estava muito sério e ele brincou: tá muito sério, fulano. Sorri um pouquinho, cara. Tá preocupado com alguma coisa?”.
Abelão contou que treinou o Richard no Fluminense e ele estava lá no fundo na sala. Quando viu, pediu pra sentar ali na frente e disse: tá ai por que? tá com medo de mim? Tem cadeira aqui na frente, vem pra cá, cara”.
A única coisa que não tem como adquirir agora é a parte física. A parte tática, já começou a mostrar hoje.
O time não vai jogar da maneira que jogava. Vai ser diferente. Ganhando ou perdendo, terá que fazer com a sua cabeça. E os jogadores gostaram. Entenderam muito rápido.
Na sua fala no vestiário, ficou observando a fisionomia de cada um dos jogadores. Após, observou que os jogadores estavam mais aliviados ao sair da sala. Começaram a voltar a ser eles mesmos.
O primeiro jogador que já está escalado é o Aguirre. Foi o que mais sofreu no último jogo, após a falha. Viu as lágrimas. Quis passar confiança para ele. Falou na frente de todo mundo que a condição física e a velocidade dele vai ser fundamental. Quando jogador, também errou passe e fez gol contra. Aguirre ficou contente.
Tem muitos amigos que estão na Colômbia e ele é uma unanimidade como jogador. Ele sabe e todos sabem que não chegou no meu melhor momento aqui, mas é casca-grossa e vai chegar.
Já soube que tem um jogador que não anda em um bom momento, mas pode dar o berro, precisa pegar no colo. Não pegou no colo ainda, amanhã vai conversar com ele.
Bruno Gomes é o único que tá em um momento bom. Jogando bem como lateral ou volante.
Fez até pressão para o Alan Patrick ir para a seleção. Principalmente depois do jogo contra o Paraguai, que o Vinicius Junior, o Rodrygo e o Endrick, não conseguiram fazer gol. Só o Alan Patrick poderia fazer esses jogadores jogarem. Aqui no Inter, conversou com o Alan dizendo que “tá pouco”. E sabe que tá pesado pra ele porque tá com fragilidade atrás e estão perdendo muitos gols. Fica pesado pra ele.
Contou que, quando viu que iria sair por uma porta lateral do aeroporto, pediu pra ir ao encontro da torcida colorada. Não poderia deixar o torcedor sem um carinho, sendo que foram lhe ver num domingo. Depois, na saída do CT, solicitou que os torcedores ajudem os jogadores a se recuperarem mentalmente.
D’Alessandro parece uma formiguinha, tá toda hora no vestiário, na sala do presidente, vai na sala dele, tá em todos os lugares. Esse cara não para. Tem que ser ídolo porque não para.
Abel fez uma declaração nada legal quando contou que disse que o Inter não pode usar uma camisa rosa porque isso é “coisa de viado”.
Em 2020, o presidente não imaginava a reviravolta que aconteceu e contratou outro treinador que estava em evidência. Na época, ele deveria ter o chamado e ter dito isso. Não fez. E ele tinha até recusado propostas de fora porque achava que iria seguir. Mas não tem mágoa nenhuma disso.
Acha que é possível trabalhar aqui como coordenador, em 2026. Pensa que daria jogo contra o D’Alessandro no vestiário. Mas não tem como saber o que vai acontecer.