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·25 de março de 2025
Uruguai segura a Bolívia na altitude e mantém folga na zona de classificação direta

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Apesar dos três jogos sem vencer nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, o Uruguai lutou por um ponto e arrancou um empate diante da Bolívia. A Celeste apostou em uma postura retraída e segurou o placar zerado na altitude.
Com o resultado, a seleção uruguaia chegou aos 21 pontos e colocou a quarta colocação em risco, mas sustentou a folga de sete pontos para os bolivianos na sétima posição, primeira fora da zona de classificação direta.
O Uruguai combateu a necessidade de vitória da Bolívia com ofensividade. A Celeste ignorou altitude de La Paz e começou a partida com intensidade na marcação e nas ações ofensivas.
A postura agressiva acuou os donos da casa no primeiro instante, mas não se reverteu em vantagem no placar. Após o início movimentado, a seleção uruguaia precisou diminuir o ritmo para aguentar o restante do primeiro tempo e recuou as linhas de marcação.
Somente depois do respiro uruguaio, a Bolívia passou a controlar a posse de bola. Os donos da casa tentaram acelerar a troca de passes para desgastar e envolver a defesa celeste, mas também não conseguiram converter em oportunidades claras.
O jovem Miguel Terceros chamou a responsabilidade nas tentativas individuais e apenas levou trabalho aos visitantes. A melhor chance, no entanto, veio em arremate de longa distância de Ramiro Vaca, que obrigou uma grande defesa de Rochet.
A rotação alta do Uruguai nos primeiros minutos e as tentativas de contra-ataque durante toda a etapa inicial custaram fisicamente ao time de Marcelo Bielsa. O treinador foi forçado a realizar três mudanças no intervalo e renovou o fôlego ofensivo.
A Bolívia também promoveu duas mudanças e buscou aumentar as opções de ataque. As substituições deixaram o jogo novamente aberto, com a Celeste postada para contragolpear e os donos da casa armados com a posse de bola.
Diferente do primeiro tempo, a estratégia das duas seleções passaram a dar resultado na etapa final e as chances começaram a aparecer. Em mais um arremate de Ramiro Vaca, a Bolívia parou no poste e incendiou a reta final da partida.
O desgaste físico também propiciou mais espaços para os ataques construírem em velocidade. Em contra-ataque com superioridade numérica, o Uruguai finalizou três vezes com Darwin Núñez, Pellistri e Valverde, mas não marcou. A Bolívia respondeu no lance seguinte com Ramiro Vargas desviando sem força cruzamento dentro da pequena área.
A Bolívia tentou emplacar uma pressão nos instantes finais e dificultou as saídas do Uruguai, mas a defesa celeste sustentou o placar zerado apesar do cansaço.