Trivela
·29 de novembro de 2022
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Gales despediu-se da Copa do Mundo nesta terça-feira, após uma participação que está entre as mais fracas das 32 seleções que foram ao Catar. Uma equipe que conseguiu ser competitiva em momentos chaves desde que chegou à semifinal da Eurocopa de 2016 não funcionou em nenhum departamento e não contou com os seus principais oásis de talento em boa forma, como Aaron Ramsey e, principalmente, Gareth Bale. Substituído no intervalo com uma lesão na coxa na derrota por 3 a 0 para a Inglaterra, o atacante de 33 anos disse que, se depender dele, a sua história pela seleção ainda não terminou.
Bale teve um ciclo muito complicado. A relação com o Real Madrid se deteriorou, com ajuda daquela faixa em que colocava Gales e golfe à frente em sua lista de prioridades. Perdeu espaço, foi emprestado ao Tottenham, não recuperou seu melhor futebol e mal entrou em campo em seu último ano de contrato. Às vésperas de enfrentar a Ucrânia pelo jogo decisivo das Eliminatórias Europeias contra a Ucrânia, havia até rumores de que poderia se aposentar, que foram naturalmente rechaçados pela primeira vaga de Gales na Copa do Mundo em 64 anos.
Depois de uma campanha decepcionante em que Gales somou apenas um ponto e não conseguiu fazer frente a nenhuma das três seleções que enfrentou, era razoável pensar se a história de Bale na seleção havia chegado ao fim, mas, admitindo insatisfação com a produção da equipe, o atacante do Los Angeles FC afirmou que, enquanto puder e enquanto o quiserem no time galês, ele continuará defendendo as cores do seu país.
“Continuarei enquanto puder e enquanto me quiserem. É um momento difícil agora, obviamente. Mas vamos de novo. Temos uma campanha classificatória começando novamente em março e temos alguns meses longe do futebol internacional, o que é obviamente decepcionante. Mas vamos novamente em março”, disse, em entrevista à BBC. Ao ser questionado se essa nova campanha, por vaga na Eurocopa de 2024, contaria com ele, acrescentou: “Espero que sim, sim”.
Bale acrescentou que todo mundo está decepcionado com a campanha, mas orgulhos de ter conseguido se classificar à Copa do Mundo pela primeira vez desde 1958, um feito que nem times que contavam com nomes como Ian Rush e Ryan Giggs conseguiram. “Fazer algo que nenhum outro time galês conseguiu. Classificar-se (à Copa do Mundo). Temos que olhar o quão longe chegamos. Claro que amaríamos ter passado do grupo. Mas futebol é difícil, nem sempre é fácil”, afirmou.
“Times passam por fases boas e fases ruins, e não correspondemos às nossas expectativas neste torneio. Mas tiraremos muita experiência e realmente precisamos olhar para o quão longe chegamos. Estar na Copa do Mundo, se tivessem nos perguntado dois anos atrás, nós teríamos nos beliscado. Então precisamos perceber aonde chegamos. Quão orgulhosos todos estamos de ter trabalhado muito duro para chegar aqui. Como eu disse, é decepcionante ser eliminado. Mas vamos todos sair do vestiário com a cabeça erguida e orgulhosos um do outro”, encerrou.