Papo na Colina
·06 de novembro de 2025
Vasco: Diniz rebate críticas sobre Tchê Tchê e Vegetti

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·06 de novembro de 2025

O Vasco viveu uma noite para esquecer no Estádio Nilton Santos. Dominado do início ao fim, o time cruz-maltino perdeu por 3 a 0 para o Botafogo, nesta quarta-feira (5), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, e se afastou ainda mais do grupo dos sete primeiros colocados.
Após a partida, o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva e reconheceu que o resultado foi justo, admitindo erros coletivos e pessoais na condução do jogo.
— “O placar de 3 a 0 refletiu o que foi o jogo. Tirando os minutos iniciais, quando tivemos algum controle sem agredir muito, o Botafogo foi dominante. Marcamos mal, jogamos mal, e eu sou o grande responsável por isso. Eles criaram mais, marcaram melhor e mereceram vencer”, afirmou o treinador.

Telles. BOTAFOGO x Vasco pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Nilton Santos, 05 de Novembro de 2025, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Mudanças e desequilíbrio
Diniz explicou a opção por sacar Tchê Tchê no intervalo e colocar Matheus França mais recuado, buscando dar maior poder de criação ao meio de campo. A tentativa, no entanto, teve o efeito contrário e deixou o time ainda mais exposto.
– “O jogo estava 1 a 0, a gente precisava tentar empatar. O Matheus já vinha treinando bem e entrou para dar ritmo ofensivo. Até melhoramos no começo do segundo tempo, criamos chances, mas depois nos desorganizamos e tomamos o segundo gol. Foi ali que o jogo se definiu”, explicou.
O técnico também rebateu críticas sobre uma suposta “dívida sentimental” com Tchê Tchê, jogador que voltou recentemente de lesão e tem sido titular mesmo com a boa fase de Hugo Moura e Barros.
– “É risível dizer que escalo o Tchê Tchê por dívida. Nem se fosse o meu filho. Há dois meses ele estava entre os três melhores do time em quase todos os jogos. É o jogador da posição e a gente quer que ele volte a jogar no mesmo nível. Se eu tiver que tirar, vou tirar. Sempre fiz isso”, respondeu de forma firme.
Vegetti e o peso do coletivo
Outro tema abordado foi o desempenho do atacante Pablo Vegetti, que teve atuação apagada no clássico. Para Diniz, o argentino foi o “mais sacrificado” pela má atuação coletiva.
– “Seria injusto cobrar o Vegetti hoje. Ele vive de cruzamentos, de bolas na área, e produzimos pouco. O time jogou mal, marcou mal e não criou. Se a equipe tivesse rendido e ele perdesse gols, seria diferente. Mas não foi o caso”, ponderou.

BOTAFOGO x Vasco pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Nilton Santos, 05 de Novembro de 2025, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Olho no Juventude e autocrítica
Sem vencer há duas rodadas, o Vasco volta a campo no sábado (8), às 18h, em São Januário, para enfrentar o Juventude, pela 33ª rodada do Brasileirão. O treinador pregou humildade e alertou sobre o risco de subestimar o adversário.
-“Os jogos mais difíceis são os que parecem fáceis. O Juventude está brigando pela sobrevivência. Precisamos melhorar muito se quisermos vencer. É hora de corrigir os erros, recuperar a confiança e reagir dentro de casa”, concluiu Diniz.
Com o revés, o Vasco segue no meio da tabela, vendo a zona de classificação à Libertadores se distanciar, e entra em um momento decisivo da temporada.
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