Papo na Colina
·19 de novembro de 2025
Vasco: Um ano tranquilo, ou não?

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·19 de novembro de 2025

Restando apenas cinco jogos para o fim do Campeonato Brasileiro, me peguei pensando no que esperar para essa reta final de temporada. Segundo o presidente Pedrinho, no início da temporada, o Vasco teria o oitavo melhor elenco do Brasileirão. Bom, hoje não é o que a tabela nos mostra, porém o Vasco nos deu esperanças de ser, com boas atuações e uma sequência de 4 vitórias e, claro, a vaga para a semifinal da Copa do Brasil. Nos fizeram acreditar que o presidente estava certo: talvez sejamos mesmo o oitavo melhor time, mas não somos o melhor elenco, e por isso sofremos três derrotas seguidas. Um time que ficou desfalecido após uma bateria de jogos acabou se distanciando da tão sonhada vaga direta para a Libertadores e se aproximando da zona da confusão. Hoje estamos a 10 pontos do G6 e 7 do Z4.
Muitos colocam a culpa dessa nossa realidade na conta do Fernando Diniz. Não acredito 100% nisso. Claro que algumas escolhas dele nos fazem duvidar da capacidade dele, como, por exemplo, a sina por tirar zagueiros e volantes e colocar diversos atacantes — logo ele, que preza por posse de bola e construção contínua de jogadas. Mas o foco aqui não é criticá-lo, é apenas trazer um ponto de reflexão: ele é tão bom que se perde nas suas escolhas ou mais um bom treinador que se prende em suas convicções?
Bom, eu acredito que a limitação do elenco pese mais que as escolhas do nosso treinador. Desde a saída do Jair do time, o jovem Barros não conseguiu ter uma dupla que o completasse, assim como o jovem Rayan, que precisa jogar deslocado por não possuirmos um camisa 9 que consiga compreender e executar minimamente o que é pedido. Também poderia citar a falta de construção desde a defesa e, com isso, a sobrecarga ao nosso camisa 10. Tudo isso sem contar o desgaste físico e as convocações.
Por fim, acredito que o time tem totais condições de chegar bem e na Série A para a semi contra o Fluminense. Porém, não acredito que podemos ir para a Libertadores de forma direta pelo Brasileiro, visando que temos 15 pontos a serem disputados. A missão é muito difícil. A ver como os operários do Fernando Diniz vão se sair nessa reta final. A nós, meros torcedores, nos resta torcer até o fim por dias melhores e, claro, um ano tranquilo.
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Por Lucas Souza









































