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Luiz Signor·05 de abril de 2020
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Luiz Signor·05 de abril de 2020
Clubes precisam (e muito) de patrocínios para sobreviverem. Principalmente os brasileiros, incluindo os de divisões inferiores. Há, ainda, o caso de clubes grandes que ostentaram parcerias curiosas em algum momento.
O Onefootball lembra alguns que se “destacaram”. Confira a seguir:
Um dos mais emblemáticos (e polêmicos) foi a “parceria” entre Vasco e SBT. E o patrocínio gratuito surgiu como uma resposta do Vasco então comandado por Eurico Miranda.
Ele considerou como inadequado o tratamento que a TV Globo teve com o clube após queda do alambrado de São Januário durante o segundo jogo da final da Copa Havelange de 2000.
O jogo não foi encerrado, sendo remarcado para 2001. E como o contrato do clube com a marca de sabão em pó “Ace” tinha acabado, Eurico resolveu estampar o logo da SBT no jogo que, naturalmente, seria transmitido ao vivo pela Globo. E foi o que aconteceu.
O canal de vídeos humorísticos Porta dos Fundos fez um trocadilho com o próprio nome ao patrocinar o Rio Claro em 2015, em um jogo contra o São Paulo. O patrocínio ficou estrategicamente localizado no… bumbum dos atletas!.
Em dificuldades financeiras, o Paraná já tinha sido patrocinado por uma de duas torcidas organizadas, a “Fúria Independente”, em agosto de 2013.
E no mês seguinte, além do site “Paranautas”, de torcedores do clube, o Tricolor inovou ao anunciar… o cemitério e empresa de serviços funerários Memorial Parque das Araucárias.
E o patrocínio foi justamente para um duelo em uma sexta-feira 13, contra o Oeste, na Vila Capanema – o time acabou derrotado por 2 x 1.
Em 2005, o Juventude fechou acordo com uma distribuidora de filmes e uma fabricante de DVDs. O resultado? Estampou diversos filmes que seriam lançados no Brasil. Teve camisa do “Quarteto Fantástico”, da “Viagem Maldita”, de quando “Titanic” foi lançado em DVD…
Houve algo semelhante com o Atlético Madrid antes, nas temporadas 2003/04 e 2004/05, graças a uma parceria com a Columbia Pictures.
Em dificuldades financeiras e disputado a Série C do Campeonato Brasileiro – tinha sido rebaixado no ano anterior -, o Duque de Caxias resolveu estampar um “Anuncie Aqui” para atrair empresas interessadas quando enfrentou o Juventude, em jogo que teve transmissão do SporTV – o time perdeu por 2 x 0.
O Coritiba estava no ano do seu centenário e, para atrair público para os shows que marcariam o momento, resolveu anunciar as datas dos eventos.
O Corinthians começou a ter patrocínio em suas camisas em 1982, com a “BomBril”. Dois anos depois, foi a vez das duchas “Corona” estamparem a camisa do Timão, o que durou apenas no início do Brasileirão de 84. O desenho de uma ducha não caiu muito bem.
O Botafogo tinha parceria com a Casa & Vídeo, divulgando produtos com preço e tudo nas camisas. Quando enfrentou o Fluminense, uma semana antes do Dia Internacional da Mulher de 2015, teve até promoção.
O time entrou em campo com o “Secador Britânia 1900W” por R$ 49”. Na volta do intervalo, o produto caiu para R$ 39. Boa parte da torcida não gostou nada.
O Palmeiras jogou com o emblema do “Cassino da Galeria Pagé”, conhecido centro de compras “alternativas” da cidade de São Paulo.
O Rio Preto, de São Paulo, teve uma parceria com uma conhecida granja da cidade de São José do Rio Preto. E estampou “Frango Sertanejo” em sua camisa.
Antes da Unimed ser a parceira do Fluminense por 16 anos, o Fluminense contou com o “SporTV” e a “MTV” como parceiras – quando esse investimento era permitido.
Ter uma banda de forró patrocinando um clube, principalmente os do Nordeste, virou moda. O River, do Piauí, teve a “Calcinha Preta” em 2012, por exemplo.
Outro clube que “investiu” em um foi o Boca Junior, de Sergipe, no ano de 2015.
Foto destaque: Reprodução/Internet
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