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Luiz Signor·23 de julho de 2024

Veja como chega a Seleção 🇧🇷 feminina para os Jogos Olímpicos

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A Seleção Brasileira feminina chega aos Jogos Olímpicos de Paris com a missão de entregar o que não foi visto nos dois últimos grandes torneios disputados.

E, para isso, terá, por exemplo, o "Last Dance" de Marta, que disputará a sexta e última Olimpíada da carreira com o Brasil.


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Será o primeiro grande desafio da comissão técnica liderada por Arthur Elias, que foi o escolhido para iniciar novo trabalho menos de um ano antes da Olimpíada.


Os testes pensando nos Jogos 🆚

Coube ao técnico multicampeão à frente do Corinthians assumir o comando da Seleção após Pia Sundhage ser demitida.

Ele foi oficializado em 1º de setembro do ano passado.

Foram 15 jogos desde então, com 11 vitórias, dois empates e três derrotas.

A Seleção encarou rivais de peso na preparação com Arthur. Casos de Canadá, Japão e Estados Unidos - com um revés para cada.

E não teve dificuldades para superar duas vezes a Jamaica, rival e algoz no jogo da eliminação na Copa do Mundo de 2023.

Foi vice da Copa Ouro Feminina e terceira colocada da She Belives Cup.

Uma das metas de Arthur durante a preparação foi fazer o Brasil ter mais êxito com a bola nos jogos decisivos, já que as quedas nos Jogos de Tóquio e na Copa foram passando em branco.

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📸 Foto de destaque: Rafael Ribeiro/CBF


Ausências de peso

Um total de 51 atletas foram observadas desde o primeiro teste, em 28 de outubro.

Cristiane voltou a ser convocada, mas não figurou na lista final.

Arthur Elias citou que a atacante do Flamengo provavelmente estaria no grupo se o número de vagas fosse maior (são apenas 18).

Bia Zaneratto, que seria presença certa, ficou fora por lesão.

Já a inclusão de Kerolin surpreendeu. Ela não atua há mais de oito meses após uma ruptura de ligamento colateral anterior no joelho.

Terceira maior artilheira da história com 61 gols, Debinha também não foi convocada.


O adeus da Rainha 👑

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📸 Mark Dadswell - 2004 Getty Images

O Brasil sediará a Copa do Mundo de 2027.

Mas Marta - seis vezes a melhor jogadora do Mundo - não auxiliará dentro das quatro linhas.

A última competição dela com a Seleção será os JogosOlímpicos.

Vai para a sexta Olimpíada - todas desde 2004.

Só Formiga (206) tem mais jogos que a Rainha pelo Brasil.

Marta que lidera a artilharia histórica da Seleção, com 116 gols em 186 partidas.

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📸 GRAHAM STOKES - AFP or licensors


👀 Grupo complicado à vista

O fato de serem apenas 12 países buscando a medalha de ouro garantiu três grupos fortes.

Rival da estreia, a Nigéria foi até as oitavas de final da última Copa do Mundo.

Só caiu para a futura vice-campeã Inglaterra nos pênaltis, se despedindo do torneio invicta.

O Japão vem de boas participações nos Jogos de Tóquio e no Mundial de 2023 - parou nas quartas para a Suécia em ambos.

Já a Espanha, terceira e última adversária da fase de grupos, é "apenas" a atual campeã do Mundo.

As duas primeiras seleções de cada chave avançam, além das duas melhores terceiras colocadas levando em consideração os quatro grupos.


🥇 Terceira medalha à vista?

A Seleçção vai para a oitava presença em Jogos Olímpicos - todas desde a primeira, em 1996.

A meta é buscar a terceira medalha da história.

Bateu na trave duas vezes quando caiu na decisão para os Estados Unidos em 2004 e 2008, ficando com a prata.

E lutou pelo bronze em três oportunidades, mas não teve êxito em 1996, 2000 e no Rio, em 2016.

Noruega, Alemanha e Canadá, respectivamente, foram as algozes.

Jamais caiu na fase de grupos. E só não brigou por medalhas em 2012 e 2020, quando ficou nas quartas de final.


📆 Calendário da Seleção:

Grupo C

25/7 - Quinta-feira

14h - Nigéria x Brasil - Stade de Bordeaux

28/7 - Domingo

12h - Brasil x Japão - Parque dos Príncipes

31/7 - Quarta

12h - Espanha x Brasil - Stade de Bordeaux


Jogadoras convocadas:

Goleiras: Lorena (Grêmio) e Tainá (América-MG)

Laterais: Antonia (Sem clube), Tamires (Corinthians) e Yasmim (Corinthians)

Zagueiras: Rafaelle (Orlando Pride), Tarciane (Houston Dash) e Thais (Tenerife)

Meio-campistas: Ana Vitória (Atletico de Madrid), Duda Sampaio (Corinthians) e Yaya (Corinthians)

Atacantes: Adriana (Orlando Pride), Gabi Portilho (Corinthians), Gabi Nunes (Levante), Jheniffer (Corinthians), Kerolin (NC Courage), Ludmila (Sem clube) e Marta (Orlando Pride)

Suplentes*:

Goleira: Luciana (Ferroviária)

Defensora: Lauren (KC Current)

Meio-campista: Angelina (Orlando Pride)

Atacante: Priscila (Internacional)

*Podem substituir alguma lesionada antes de o torneio começar.


Foto de destaque: Rafael Ribeiro/CBF