Vice da CBF vê urgência no fair play financeiro: ‘Navio bateu no iceberg e está afundando’ | OneFootball

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·04 de agosto de 2025

Vice da CBF vê urgência no fair play financeiro: ‘Navio bateu no iceberg e está afundando’

Imagem do artigo:Vice da CBF vê urgência no fair play financeiro: ‘Navio bateu no iceberg e está afundando’

O vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck Paul enxerga a necessidade, com urgência, da implantação de um sistema de fair play financeiro para os clubes de futebol brasileiro. Em participação no Fórum Sustentabilidade em Campo, nesta segunda-feira (4), em São Paulo, o dirigente ressaltou que este é o assunto mais importante, atualmente, para estruturar o esporte no país.

“Em 2019, se falava em fair play financeiro, um plano de contenção de gastos, porque já se enxergava para onde o futebol brasileiro estava indo. Nada foi feito. É como se, naquela época, a gente visse o Titanic na direção do iceberg e tivesse como desviar”, afirmou o profissional durante debate sobre a sustentabilidade em grandes eventos esportivos.


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“O navio bateu no iceberg e está afundando”, completou

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Objetivos da comissão

O dirigente, que também é presidente da federação de futebol do Pará, chefia uma comissão que inclui clubes e federações estaduais. Eles buscam elaborar um plano de fair play financeiro que a entidade espera implantar ainda em 2026. Ela terá a participação de 33 clubes (os 20 da Série A e outros 13 da Série B), além de dez federações estaduais.

“Tem quem escolhe tocar música e esperar o navio afundar, e quem joga a boia para ajudar os outros. Estamos no caos. A CBF escolheu jogar a boia”, disse.

“O objetivo é ter, em 90 dias a partir do início do grupo de trabalho, um relatório do modelo. A partir daí, a presidência define a implementação. O esforço que está sendo feito é para que seja (implementado) em 2026. Agora, naturalmente, e isso é uma opinião pessoal, creio que haverá necessidade de construir uma onda inicial, uma intermediária e assim por diante”, completou

“É um processo para não criar um colapso. Não é a partir de amanhã. Vai ser algo que tenha relevância, que traga o que a gente procura, mas também que tenha uma implementação responsável”, disse ao portal “ge”, em junho.

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