Villas-Boas: “É por causa da sua força que o FC Porto continua a incomodar tanta gente” | OneFootball

No seu discurso durante a cerimónia dos Dragões de Ouro, André Villas-Boas admitiu que a época 2024/2025 foi marcada por dificuldades e sucessos para o FC Porto, classificando-a como um ano exigente.

«Quando olhamos para a época de 2024/2025, sabemos que foi um ano duro. Tivemos conquistas importantes, lançámos projetos estruturantes, mas não conseguimos o título nacional em futebol que todos desejávamos. Houve momentos de frustração e houve erros, e não temos nenhum problema em assumi-lo. O mais importante é que o clube não se escondeu e, por isso, não foi um ano perdido», afirmou.

Na temporada, o clube conquistou a Supertaça em futebol, confirmou-se bicampeão nacional em hóquei em patins, conquistou Supertaça e Taça no basquetebol e alcançou várias vitórias em natação e nas modalidades adaptadas. Para Villas-Boas, estes êxitos demonstram que «o espírito portista, competitivo e vencedor, está presente em todas as frentes, honrando o símbolo que representamos e elevando o nome do FC Porto em cada modalidade.»

No futebol, o clube confiou a equipa a Francesco Farioli, «um treinador jovem, mas com um percurso já sólido», que, segundo Villas-Boas, representa o equilíbrio entre o ADN competitivo do clube e uma abordagem contemporânea ao treino, ao jogo e à gestão do balneário.

Com um investimento superior a 100 milhões de euros, o plantel foi reforçado com atletas que aliam experiência e juventude. Villas-Boas descreveu os primeiros indícios como promissores: «Os sinais dados até agora são encorajadores. Todos sentimos, no balneário e fora dele, que temos condições para lutar até ao fim pelo lugar a que o FC Porto pertence. O sonho de sermos campeões está presente em cada treino, em cada reunião, em cada decisão que tomamos.»

O dirigente salientou ainda o resultado líquido consolidado histórico de €39,2 milhões, a diminuição dos custos operacionais e o crescimento associativo – mais de 15 mil novos sócios em cinco meses -, além das infraestruturas em projeto, como o Centro de Alto Rendimento do Olival e o pavilhão multidesportivo previsto para Campanhã.

Villas-Boas elogiou essa mobilização: afirmou que a força dos adeptos – visível nos bilhetes anuais esgotados em tempo recorde, nas bancadas cheias em casa e fora e nas deslocações massivas – mantém o FC Porto como uma presença incómoda para muitos e garante que, mesmo perante adversidades, o clube não está sozinho.