Jogada10
·19 de novembro de 2024
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A CBF divulgou na tarde desta terça-feira (19), dia em que a Seleção Brasileira enfrenta o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa, uma entrevista com Vini Jr, que falou especialmente sobre a luta antirracista da entidade e do mundo da bola. Afinal, a partida ocorre na véspera do Dia da Consciência Negra. Segundo o craque da Seleção, existe a expectativa pela diminuição dos casos de racismo no futebol.
“Sobre esse dia (Consciência Negra), é muito importante por tudo que nós passamos e por tudo também que a CBF tem feito, junto com a FIFA, junto com todos os jogadores, estamos juntos nessa luta. A intenção é que no futuro bem próximo cada vez mais a gente possa ter menos casos de racismo”, declarou Vini.
O atacante do Real Madrid seguiu, celebrando o fato de pessoas irem para a cadeia por cometerem racismo em estádios.
“Nos últimos três meses, nós conseguimos colocar três ou quatro pessoas na cadeia já e fazer elas pagarem pelo crime que cometeram”, comemorou.
Vini acredita, então, que a luta está indo pelo “caminho certo”. O jogador revela que os casos de racismo contra ele vem diminuindo na Espanha, onde atua defendendo o Real Madrid.
“Estamos no caminho certo. Jogo na Espanha, onde eu sofri tanto e sofro ainda às vezes. Mas claro que é menos com a ajuda de todos os clubes, todas as pessoas que estão fazendo de tudo para combater o racismo, como faz a CBF”, disse.
Vini Jr também detalhou como está sendo o contato com o povo baiano, que recepcionou a Seleção e acompanhou também a treinos, dando aquele calor brasileiro aos jogadores.
“Acredito que não só para mim, mas para todo o nosso povo aqui de Salvador, da Bahia; estavam esperando pela gente por muito tempo. A gente poder voltar a jogar aqui justamente nessa data (véspera do Dia da Consciência Negra) é algo muito importante não só para nós jogadores, mas para eles também. Espero que a gente possa ter a conexão entre os jogadores e a torcida que é sempre muito bom. E é isso que pode nos levar para o topo, que é a conexão de todos nós juntos”, avaliou.