Vinícius Eutrópio analisa entrada de técnicos brasileiros no mercado da América do Sul | OneFootball

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·08 de maio de 2024

Vinícius Eutrópio analisa entrada de técnicos brasileiros no mercado da América do Sul

Imagem do artigo:Vinícius Eutrópio analisa entrada de técnicos brasileiros no mercado da América do Sul

Com passagens por equipes como Bolívar e Tacuary, Vinícius Eutrópio é um dos poucos técnicos que acumulam passagens em times da América do Sul fora do Brasil. Não por acaso, essas oportunidades são consideradas por ele como experiências desbravadoras e bem importantes para sua sequência de carreira.

“Para nós, brasileiros, que conseguimos trabalhar no mercado sul-americano, é importante porque é um mercado muito bom e a gente abre essa porta, né? Além disso, é um mercado que você pode disputar torneios sul-americanos, como no Bolívar, que eu disputei a Libertadores. Então, é um mercado que também te dá acesso a torneios internacionais”, afirmou.


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Ponto de atenção

No que se refere a entrada constante de treinadores estrangeiros no Brasil, Eutrópio faz uma análise das consequências dessa prática. Na sua avaliação, tal movimento pode fazer com que se perda no caminho o que ele chamou de “essência do futebol brasileiro:

“É, foi um momento no futebol que, por uma partida, né, nossa qualidade foi colocada em xeque. Hoje, é uma realidade. Mas eu fico preocupado pelo número de técnicos estrangeiros, não só pelo espaço, mas também pela essência do futebol brasileiro. Perder a essência, já que nós, treinadores brasileiros, é que criamos esse selo do futebol irreverente. Um futebol alegre e, infelizmente, o mercado da Série A se fechou. Basicamente, em virtude de uma busca de um perfil diferente de treinador.”

Próximos passos

Por fim, Vinícius Eutrópio também fez uma projeção para os próximos passos que pretende seguir na carreira:

“Eu venho de bons trabalhos. Esse último, do Paraguai (Tacuary), foi muito bom. Então eu projeto, primeiro, manter essa abertura do mercado sul-americano. Em virtude, realmente, da possibilidade de disputar um torneio internacional. E, obviamente, uma oportunidade, se surgir, de um projeto bom aqui no Brasil.”

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