SC Internacional
·13 de novembro de 2024
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Zagueiro deu entrevista na manhã desta quarta-feira/Foto: Ricardo Duarte
Na manhã desta quarta-feira (13), o zagueiro colorado Vitão concedeu coletiva no CT Parque Gigante. Na entrevista, o jogador de 24 anos ressaltou o momento do Clube do Povo, a esperança de ser convocado para Seleção Brasileira, comentou sobre o trabalho de Roger Machado e projetou os objetivos alvirrubros para o final da temporada.
A coletiva começou com uma pergunta referente ao negócio não concretizado com o Real Betis e como Roger Machado foi importante para que voltasse com o mesmo ímpeto e dedicação que o camisa 44 sempre teve com o manto colorado.
Foto: Ricardo Duarte
“Acabou não dando certo e, quando voltei, conversei com Roger. Disse que estava 110% e ele disse que eu precisaria correr atrás do meu espaço. Baixei a cabeça e trabalhei no dia a dia. Retomei minha vaga e, graças a Deus, estamos conseguindo grandes resultados na temporada.”
Sobre propostas do futebol europeu, o atleta deixou claro que é jogador do Sport Club Internacional e, também, que não chegou mais nenhum contato oficial de alguma equipe do Velho Continente.
Foto: Ricardo Duarte
“Tenho contrato e sempre deixei claro minha felicidade por estar aqui. Vi algumas notícias, mas não chegou nada para mim e nem para o Clube. Sou muito feliz e espero conquistar grandes coisas aqui.”
O zagueiro falou sobre uma questão importante que ainda não é debatida no futebol mundial, a saúde mental e como isso impacta o atleta de alto rendimento.
Foto: Ricardo Duarte
“Faz um bom tempo que tenho esse acompanhamento, o mental é até mais importante que o físico, trabalho minhas tomadas de decisões, como reagir quando erro e quando o time não está em bom momento, como posso agir. Faço sessões durante toda a semana e falo para quem não faz ir atrás, isso é muito importante.”
O camisa 44 revelou sobre como é vista internamente a questão do momento vivido pela equipe na temporada, com o recorde de 14 partidas de invencibilidade, marco histórico para o Colorado na era dos pontos corridos.
Foto: Ricardo Duarte
“Nada é sorte e muito menos acaso. Estamos trabalhando muito com o Roger e o Paixão, fazemos muito trabalho de força e corremos do primeiro ao último minuto, estamos pressionando e marcando, como deu para perceber contra o Flamengo, que era visível o cansaço deles. O nosso momento é fruto de muito trabalho, estamos nos dedicando ao máximo e somos os primeiros a acreditar enquanto houver chances e procuramos terminar o mais alto possível na tabela.”
Na sequência, Vitão comentou sua expectativa sobre convocações para a Seleção Brasileira e citou o companheiro Alan Patrick como um nome que também deveria estar no radar para futuras convocações.
Foto: Ricardo Duarte
“Nós que jogamos aqui no Sul precisamos fazer o dobro para termos o reconhecimento. O Alan Patrick, por exemplo, se estivesse no eixo, vocês sabem que ele estaria na Seleção, está merecendo faz muito tempo, é o nosso protagonista. “
Com variações táticas e de funções dentro da zaga, o atleta ressaltou que a confiança do técnico Roger Machado é importante para que consiga render tanto do lado direito quanto esquerdo.
Foto: Ricardo Duarte
“Minha conversa com o Roger foi breve. Já trabalhei com ele antes, no Palmeiras, fazendo a transição base/profissional. Como ele me conhece, se sentiu confortável em me colocar no lado esquerdo e passei essa tranquilidade para ele. Fazemos bastante trabalho posicional e curto, e eu sempre falo que parece que o treinamento é mais difícil que o jogo. O segredo é treinar bem e firme, para podermos chegar no jogo rendendo o esperado.”
Sobre as chances de brigar diretamente pelo Brasileirão, Vitão argumentou que o elenco alvirrubro tem consciência de que há chances e revelou que “secam” os rivais que estão nas primeiras posições da tabela.
Foto: Ricardo Duarte
“Certeza absoluta. Depois de fazer nosso papel, “secamos” quem está na parte de cima. Nós precisamos ser os primeiros a acreditar, enquanto tiver possibilidade, vamos buscar fazer nossa parte e secando quem está na parte de cima.”
Quando questionado sobre a evolução defensiva, comentou a importância do trabalho que passa pela entrega de todo o grupo, já que a marcação começa no centroavante e nos pontas, com as linhas altas e impondo pressão ao adversário.
Foto: Ricardo Duarte
“Quando se fala em defesa, sempre pensam no goleiro, na linha de 4 e no volante: mas não é bem desse jeito. Todos estão desempenhando o máximo, desde o centroavante, seja o Borré, o Enner ou o Alario. É muito boa essa ajuda de todos, pode perceber que os nossos pontas acompanham e vão até o final, nos deixam mais protegidos e, é claro, que treinamos bastante nossa linha, até porque é lá que nos desenvolvemos. Treinar contra nomes como Borré e Enner, te deixam preparado para enfrentar qualquer ataque do Brasil. Buscamos manter essa solidez, porque quanto menos gols você toma, mais perto se está da vitória.”
Com a parada da Data FIFA, o Inter volta a campo apenas no dia 21, às 20h, contra o Vasco da Gama, no Estádio São Januário.