Volta da Libertadores: situação do Brasil preocupa governo argentino | OneFootball

Volta da Libertadores: situação do Brasil preocupa governo argentino | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Stats Perform

Stats Perform

·21 de julho de 2020

Volta da Libertadores: situação do Brasil preocupa governo argentino

Imagem do artigo:Volta da Libertadores: situação do Brasil preocupa governo argentino

A decisão da Conmebol de reiniciar a Copa Libertadores da América neste próximo dia 15 de setembro ainda gera polêmica: países como o Brasil e o Peru estão em estágios muito mais graves da pandemia do que outros como Paraguai e Venezuela.

Uma das entidades que expressou preocupação com a retomada foi o próprio governo da Argentina. Segundo entrevista do médico que assessora o governo na luta contra o coronavírus, a Conmebol não levou em conta alguns detalhes importantes antes de anunciar seus palnos para o reinício.


Vídeos OneFootball


"Hoje, as fronteiras da Argentina estão fechadas por decisão do governo. É impossível sair do país, e mesmo que seja possível, ao voltar os elencos teriam que passar por 14 dias de isolamento." afirmou Pedro Cahn, infectologista que faz parte de um comitê assessor do governo, em entrevista a TyC Sports. "Isso é uma opinião pessoal: não levaria uma equipe para jogar no Brasil."

Mesmo que as competições estejam sendo retomadas no Brasil, o país ainda vive uma grave crise pandêmica, com mais de dois milhões de casos. Nesta terça-feira (21), por exemplo, o governo federal anunciou 38 mil casos novos de coronavírus no país.

Essa é uma questão que preocupa, principalmente, dois dos maiores times da Argentina: River Plate e Boca Juniors.

Ambos os clubes, segundo o calendário da Conmebol, terão que fazer várias viagens já na retomada da Libertadores: os "Millionarios" visitarão o São Paulo no Morumbi no próximo dia 17 de setembro, e menos de uma semana depois irão a Juliaca, no Peru, jogar diante do Binacional. Trata-se de duas viagens consecutivas aos dois países do continente que estão na situação mais crítica.

Já o Boca Juniors vive um caso parecido: viajará duas vezes na mesma semana para jogar em Assunção, no dia 17, contra o Libertad, e em seguida, em Medellín, contra o Independiente Medellín. Assim, quando voltarem à Buenos Aires, ambas as equipes terão que passar pelo processo de isolamento de 14 dias - e não poderão voltar à Argentina neste meio tempo entre as partidas.