Wilson Matos oficializa candidatura à presidência do Guarani: ‘Meu compromisso é com ação, não apenas com palavras’ | OneFootball

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O Guarani Futebol Clube se prepara para viver um dos processos políticos mais importantes de sua história recente. Em meio à expectativa pelo futuro esportivo e administrativo, o empresário e gestor Wilson Matos anunciou sua candidatura à presidência do Bugre.

Apaixonado pelo clube desde a infância e presente nos estádios como torcedor, ele agora coloca sua trajetória de mais de 30 anos de gestão empresarial à disposição do Guarani.

Wilson sempre manteve forte ligação com o clube, seja como patrocinador ou como torcedor presente nas arquibancadas. O desejo de vê-lo novamente protagonista no cenário nacional é o combustível de sua candidatura.

– Sempre sonhei em poder ver o Guarani como referência nacional, como foi nos anos 80 e meados dos anos 90, quando eu acompanhava o time do tobogã. Hoje tenho a condição e o tempo de retribuir ao clube o que vivi como torcedor – afirmou.

A proposta de Wilson tem como base a profissionalização da gestão, a união de todos os grupos políticos do clube e a transparência administrativa como pilares para recolocar o Bugre em evidência. O candidato defende que os resultados em campo são reflexo direto daquilo que acontece na organização fora das quatro linhas:

– É preciso estruturar uma equipe de elite também na gestão. Dentro do Guarani já temos muita gente capacitada e vamos agregar peças para montar um time forte também fora de campo.

Mais do que promessas, Wilson reforça que sua candidatura é pautada em ação: executar, entregar e transformar.

– O Guarani já ouviu muitas palavras. O torcedor quer ver resultado, e é isso que eu quero proporcionar: profissionalismo, transparência e união em prol de um Bugre forte e respeitado – ressaltou.

Bate-bola com Wilson Matos

Por que você decidiu se lançar candidato à presidência do Guarani neste momento?

Primeiramente porque sou bugrino e sempre ajudei o time como patrocinador. Sempre sonhei em poder ver o Guarani como referência nacional, como foi nos anos 80 e meados dos anos 90, quando eu acompanhava o time como torcedor do tobogã.

O que mais pesa na sua decisão: paixão pelo clube ou experiência de gestão?

Estou em uma fase da minha vida em que tenho tempo para poder usar toda minha experiência e fazer uma gestão dinâmica e diferenciada, com o modelo que já aplico nas minhas empresas nos EUA e no Brasil. E ao mesmo tempo continuarei sendo torcedor, assistindo aos jogos sentado na arquibancada junto ao bugrino, como faço hoje.

Qual será a sua prioridade no primeiro dia de mandato, caso eleito?

Estruturar uma equipe técnica e profissional capaz de dar o aporte que eu precisarei para fazer uma gestão moderna. Dentro do Guarani já temos muita gente capacitada, e vamos agregar as peças que faltam para ter um time de elite fora de campo, porque acredito que os resultados dentro das quatro linhas são reflexo do que acontece na gestão nos bastidores.

Sua candidatura é de oposição, situação ou um caminho independente?

Nem oposição, nem situação. Meu projeto é pelo Guarani. Eu acredito na união de todos os grupos, independente de bandeiras políticas. O clube precisa de um ambiente estável, de convergência e de gente que queira somar pelo Bugre.

Muda algo no seu projeto se o Guarani conquistar o acesso ou permanecer na Série C?

Independente da série que o Guarani estiver, a ideia sempre será voltar à elite. Acredito muito no acesso, e como torcedor estou torcendo muito para que isso aconteça. Mas se houver algum deslize nestes dois últimos jogos, a proposta de profissionalizar o clube se mantém exatamente a mesma, independente da divisão.

Como pretende unir os diferentes grupos políticos do clube em torno do mesmo projeto?

Eu não faço parte de nenhum grupo específico dentro do clube. Eu sou Guarani Futebol Clube, mas quero trazer para perto todos os diferentes grupos, para aproveitarmos o melhor de cada um. Só assim, juntos, vamos colocar o Guarani de volta à vitrine nacional e à elite do futebol, porque no fim todos somos bugrinos e queremos o desenvolvimento e o bem do clube.

Que modelo de gestão imagina para o Guarani nos próximos anos?

Um modelo empresarial, profissional e sustentável. Isso significa controlar as finanças com rigor, valorizar a base, atrair investimentos e construir credibilidade no mercado. O Guarani precisa ser visto como uma instituição séria, confiável e moderna.

O torcedor pode esperar uma administração mais empresarial, mais popular ou uma fusão das duas visões?

Uma fusão. O torcedor é o coração do clube, mas precisamos de gestão empresarial para dar resultados. Quero um Guarani que respeite sua torcida e, ao mesmo tempo, seja referência de organização e profissionalismo.

A credibilidade. Hoje precisamos resgatar a confiança de patrocinadores, investidores e até do próprio torcedor. O maior desafio é mostrar que o Guarani será administrado com seriedade, transparência e profissionalismo.

Ação. Porque o Guarani já ouviu muitas promessas. O torcedor quer resultado, quer ver o clube funcionando de forma profissional e transparente. Eu não estou aqui para falar apenas, estou aqui para fazer. E o Guarani vai sentir essa diferença desde o primeiro dia.