Jogada10
·23 de setembro de 2025
Yony González relembra Libertadores de 2023 e se declara ao Fluminense: “Minha segunda casa”

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·23 de setembro de 2025
No título da Libertadores do Fluminense, em 2023, um nome passou despercebido do grande público, porém deu uma das assistências mais importantes daquela campanha. Trata-se de Yony González, que se tornou um herói improvável ao participar ativamente do gol da virada de Cano sobre o Internacional na semifinal da Glória Eterna.
Após o empate por 2 a 2, no Maracanã, o Tricolor viu o Colorado abrir o placar logo no início do confronto, no Beira-Rio. Mas a equipe carioca conseguiu dar a volta por cima na etapa final e ficar com a vaga. John Kennedy deixou tudo igual, enquanto o argentino sacramentou o triunfo, com passe do colombiano.
“Um jogo difícil. O Internacional marcou um gol muito rápido, e a gente ficou um pouco nervoso. No primeiro tempo, Diniz me chama para perguntar se eu estava pronto para jogar. Falei “claro”. Semifinal da Libertadores. Nesse sentido entrei no lugar do Guga, lateral-direito. Ele me falou para fazer esse jogo. Graças a Deus consegui essa assistência que ficou na história do clube”, disse o atacante, que também relembrou sua primeira chegada ao clube.
“Foi um ano muito marcante (2019). Foi a primeira vez que saí da Colômbia para jogar em outro time. Cheguei sozinho no Rio. Não falava nada em português. Com esse time, consegui ser feliz, marcar gols. Consegui fazer feliz a torcida que me acolheu muito bem. Até chegar no clube, me mandaram mensagens. Não entendia nada. Agradeço sempre ao Diniz, que passava muita confiança para mim. Dessa forma, Ganso também me ajudou muito. É um dos caras que falava espanhol”, completou ao portal “ge”.
Yony, que atualmente defende as cores do Rionegro Águilas, da Colômbia, disse que quando defendia o Ceará, conversou com Paulo Angioni, dirigente do clube carioca, e disse ter o desejo de retornar ao Rio. Isso aconteceu justamente em 2023, ano do título mais marcante da história do Flu.
“Foi em um Fluminense x Ceará no Castelão. Eu estava machucado, acho. Quando o jogo acabou, fui cumprimentar todo mundo. Falei com Angioni, que é um cara que me ajudou muito. Falei para ele que o Fluminense foi o único clube que me senti feliz fora de campo e dentro também. Sempre falo que foi a minha segunda casa. Nessa ocasião, falei para ele que voltaria para o Fluminense”, explicou.
“Estava em Portugal, no Portimonense, acordado assistindo aos jogos da Libertadores. Em março, estava livre. Chegou mensagem do Fred. Queria me procurar para voltar para lá (Fluminense). Assim, o Diniz me ligou e fiquei muito feliz. Assistir aos jogos lá e depois fazer parte do time foi tipo um sonho. Para mim não estava escrito que ia voltar três anos depois. Diniz é meu segundo pai. Foi um cara que me ajudou demais dentro e fora de campo. Tento assistir aos jogos dele e torço para que possa ganhar mais títulos”, concluiu.