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·18 de dezembro de 2025

Zagueiro reconhece noite abaixo do esperado do Corinthians, mas reforça confiança no título da Copa do Brasil

Imagem do artigo:Zagueiro reconhece noite abaixo do esperado do Corinthians, mas reforça confiança no título da Copa do Brasil
  1. Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

O Corinthians deixou a Neo Química Arena com a decisão da Copa do Brasil completamente em aberto após o empate sem gols diante do Vasco, no jogo de ida da final. Mesmo atuando abaixo do esperado em termos de desempenho, o Timão conseguiu segurar o adversário e levar a definição do título para o confronto de volta, no Maracanã. Após a partida, o zagueiro André Ramalho analisou a atuação da equipe e apontou os pontos que precisam ser corrigidos.

Na avaliação do defensor, o Corinthians cometeu erros técnicos ao longo do jogo e não conseguiu apresentar a consistência esperada, especialmente diante da estratégia adotada pelo adversário. André também destacou que o desempenho coletivo ficou aquém do que o grupo e a torcida esperavam, mas reforçou o peso de não sair derrotado em uma decisão.


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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

“Eu acho que a gente teve alguns, né, bastante erros técnicos, eu diria. Não sei, a bola estava, de repente, quicando um pouco demais hoje, mas obviamente, de modo geral, foi uma performance que a gente sabe que foi abaixo do que a gente esperava. Gostaríamos de ter tido uma performance um pouco mais consistente, acho que a torcida, todo mundo esperava mais da gente nesse sentido, porém, é uma final de 180 minutos.”

“Cabe a nós analisar tudo o que foi feito, acho que a estratégia tem que ser dita, não é tudo a gente também, acho que o Diniz, o Vasco, eles vieram com uma estratégia que funcionou muito bem e somou com o fato da gente não estar no nosso melhor dia. Mas quando você não pode vencer fazendo gols, acho que a gente pelo menos tem que defender e defender bem, e isso que a gente fez hoje, se você não consegue ganhar você pelo menos não perde, então acho que a gente deixou tudo aberto para o jogo de volta. Temos que analisar os lances do jogo para ver o que a gente pode melhorar para que a gente possa fazer melhor no jogo de volta.”

O zagueiro também comentou sobre o longo jejum de títulos nacionais do clube e deixou um recado direto à torcida alvinegra, destacando o empenho do elenco e o compromisso em retribuir o apoio recebido ao longo da temporada.

“O recado que eu posso mandar é que a gente vai dar tudo da gente, a gente vai fazer o nosso melhor, vai trabalhar, vai descansar bem agora para que possa devolver todo esse apoio que a torcida vem nos dando ao longo do ano, ao longo dos últimos anos de modo geral. Sabemos como a torcida está esperando por um momento como esse de festejar um título nacional depois de, acho que o título de 17, né, foi o último. Então acho que a gente sabe que é isso que a torcida espera e esperamos poder retribuir isso no jogo de volta com boa performance e com o título.”

Questionado sobre o fato de o Corinthians ter sido surpreendido taticamente, André Ramalho reconheceu os méritos do adversário e explicou como o plano de jogo vascaíno conseguiu neutralizar as principais virtudes do time alvinegro.

“Eu acredito que a tática que foi trabalhada pelo Diniz foi imposta, acho que eles conseguiram fazer isso, aplicar isso de uma forma que funcionou, que conseguiu neutralizar situações e jogadas que a gente costuma fazer. Acho que eles tiveram um bom plano de jogo que funcionou e acho que somou com o dia que a gente não estava tão feliz, então acabou acarretando nesse jogo, nesse resultado. Mas como eu disse, se você não pode ganhar pelo menos que você não perca e foi isso que a gente fez hoje. Para mim segue tudo em aberto para o jogo de volta.”

Outro tema abordado foi a quantidade de jogadores pendurados antes da partida, especialmente no sistema defensivo. André Ramalho explicou que houve conversa interna para evitar cartões desnecessários, mas reforçou que não havia espaço para atuar com receio em uma final.

“A gente sabia disso daí, a maior preocupação era, obviamente, se talvez jogadores deles tentassem provocar a gente para que a gente pudesse tomar um terceiro amarelo, para a gente tomar cuidado para não cair em provocação, coisas desse tipo. Mas de modo geral, como eu falei ali atrás, não tem como a gente se poupar, ainda mais eu digo principalmente para os jogadores de defesa, acho que a gente tem que ir para o duelo, temos que ir, não tem como ficar tirando o pé.”

“Creio que tem situações muito específicas dentro do jogo que você pode, eventualmente, se poupar, mas é muito difícil. Acho que não senti dentro de campo que ninguém estava tirando o pé por causa disso, claro que todo mundo quer participar do segundo jogo, mas se tiver que colocar o pé, se tiver que fazer uma falta tática, se tiver que fazer uma falta para evitar um gol, é isso que tem que ser feito e acho que todo mundo fez isso muito bem. A prova disso é que a gente não tomou nenhum gol, então não vejo isso como algo que atrapalhou a gente.”

Ainda sobre o tema, o zagueiro detalhou que o alerta maior era evitar punições por reclamação ou provocações, reforçando a maturidade do elenco em um momento decisivo.

“Não, como eu falei, alerta para isso, para a gente não tomar cartão besta, obviamente, a gente não pode tomar um terceiro amarelo por uma reclamação com a arbitragem, não pode tomar um terceiro amarelo por cair em uma provocação do adversário, esse tipo de terceiro amarelo que é algo que seria uma estupidez do atleta que tomasse dessa forma. Mas de resto não tem o que fazer, claro que você tenta evitar, se o que não está pendurado pode fazer uma falta e não você, é o ideal, mas nem sempre dá, não é assim que a gente pede para o atleta do outro time ‘espera, espera o outro chegar aí que ele vai fazer a falta’, não é assim. Então, como eu falei, se tiver que fazer, se tivesse que ter feito a falta para tomar um terceiro amarelo, paciência, são necessidades do jogo, mas, felizmente, acho que a gente conseguiu passar por esse jogo sem que ninguém ficasse suspenso.”

Como um dos líderes do elenco, André também comentou a reação de Memphis na saída de campo e possíveis repercussões internas, tratando o assunto com naturalidade e pedindo foco total na decisão.

“Não, esse assunto não foi tocado, nem sabia essa questão do Dorival. Acho que a do Memphis eu vejo com olhos como ele queria estar jogando mais, queria estar ajudando mais e foi substituído, não acho que a gente deve dramatizar esse tipo de situação, futebol é um jogo que tem muita emoção envolvida, acho que a gente tem que tentar entender esses tipos de situações e tenho certeza que o Dorival também vai entender.”

“Não é motivo para drama nenhum, principalmente num momento como esse, num momento tão decisivo do ano, não é a hora da gente ficar dramatizando esses tipos de situações. Eu vejo isso como um atleta que queria estar em campo ajudando mais, por decisão do treinador, não ficou e paciência, se exaltar um pouco ali, faz parte.”

Por fim, o defensor destacou a força mental do grupo, agradeceu novamente o apoio da torcida — que marcará presença em bom número no Maracanã — e projetou o duelo decisivo fora de casa.

“Bom, para a torcida é só agradecer mesmo, o apoio que eles sempre nos dão, é algo que a gente sempre fala, sempre fazemos questão de estar falando aqui nas entrevistas também, como essa torcida nos ajuda, nos apoia em todos os momentos, seja dentro de casa ou fora de casa. A gente vai trabalhar, vai analisar bem o adversário, vai descansar bem para que a gente possa retribuir a todos com esse título.”

“Sabemos que vai ser muito difícil, mais uma vez, do outro lado tem uma equipe de muita qualidade, mas a gente confia no nosso potencial, sabemos que a gente pode fazer melhor do que fizemos hoje, como eu já disse ali atrás, acho que a gente, para servir de motivação, acho que a gente ganhou todos os jogos fora de casa nessa Copa do Brasil e esperamos que a gente possa repetir isso aí nesse jogo tão decisivo no ano para que a gente possa levantar essa taça.”

Encerrando, André Ramalho reconheceu que o Corinthians poderia ter aproveitado melhor os jogos na Neo Química Arena ao longo da temporada, mas reforçou o agradecimento à Fiel e a esperança de uma resposta em 2026.

“Sim, óbvio que faltou, acho que a torcida não tem o que falar, nos apoiou o ano inteiro em todos os jogos, independente das circunstâncias e a gente queria obviamente ter performado melhor aqui dentro de casa para que a gente pudesse deixar o torcedor mais feliz, principalmente nesse último jogo em casa. Não foi possível, mas fica aqui o nosso agradecimento a todos que nos apoiaram durante o ano e a gente espera e vai fazer de tudo para trabalhar para que no ano que vem possa retribuir com mais vitórias aqui dentro de casa.”

O segundo jogo da final da Copa do Brasil entre Corinthians e Vasco acontece no próximo domingo (21), às 18h (de Brasília), no Maracanã. Uma vitória por qualquer placar dá o título ao Timão, enquanto um empate leva a decisão para os pênaltis.

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