Zubeldía lamenta contusão de Alisson, diz que estuda alternativas, mas aumenta o tom por reforços no São Paulo | OneFootball

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·18 de julho de 2024

Zubeldía lamenta contusão de Alisson, diz que estuda alternativas, mas aumenta o tom por reforços no São Paulo

Imagem do artigo:Zubeldía lamenta contusão de Alisson, diz que estuda alternativas, mas aumenta o tom por reforços no São Paulo

Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Treinador antecipou as dificuldades sem seu camisa 25 (Miguel Schincariol/Getty Images)


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RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo

Como não poderia deixar de ser, o técnico Luís Zubeldía utilizou um bom espaço de sua entrevista após a vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio, no Morumbi, na noite desta quarta-feira (18), para falar sobre a contusão de Alisson.

O volante deixou o campo aos sete minutos do segundo tempo, após prender o tornozelo direito no gramado ao tentar afastar uma bola. Por meio de suas redes sociais, o São Paulo informou que o camisa 25 sofreu uma fratura no local e precisará passar por cirurgia.

Na coletiva, o comandante argentino lamentou a situação.

"Ele estava sendo uma peça fundamental para a ideia de jogo. É um jogador experiente que, tanto nas fases com bola e sem bola, estava sendo importante. Este protagonismo que foi agarrando é notório. O primeiro tempo dele foi o significado de jogar bem. Assim tem que jogar um volante: como o Alisson. É claro que são coisas que acontecem no futebol, mas não há jogadores iguais. Outros jogadores que fazem bem a posição são Luiz Gustavo e Pablo, mas não os tenho. Bobadilla está pegando experiência, se ele joga com um experiente, é melhor, porque vai amadurecendo com os minutos", disse.

De acordo com Zubeldía, o trabalho já recomeça nesta quarta-feira (18) pensando nas peças que possui para substituir Alisson e reconstruir o seu meio-campo.

"Temos algo bom como time e falei com os jogadores sobre isso: se as condições estão dadas e há uma comissão comprometida com a causa, há um norte aos jogadores. É fazer o que tem que ser feito. Tenho um grupo comprometido, com acertos e erros, com bons e maus rendimentos... é saber que precisamos ganhar. Deus queira que a gente sempre ganhe, mas é ter essa mentalidade vencedora. Isso a gente tem. O que sempre penso, e não penso só aqui, é que sempre é preciso reforçar o plantel. Como melhorar o elenco? Isso quem me deu foi a experiência. Quando parecia que tínhamos dois volantes de seleção, como Alisson e Pablo Maia, perdi em dois meses e meio. O lema de um clube é como melhorar o plantel. Para que existam especialistas em cada posição. Esse lema é preciso em todos os clubes. Lamentavelmente, hoje, não temos dois jogadores que seriam de seleção há dois meses e meio. É preciso substituir", disse.

Entretanto, é fato que o argentino não teve como fugir do assunto contratação. Sem Alisson, o problema de falta de volantes do Tricolor, que busca opções no mercado nesta janela de transferências, é escancarado. O São Paulo negocia com Thiago Mendes, mas tem dificuldades em obter a liberação do clube do Catar onde atua.

"São jogadores difíceis de substituição porque eles fazem bem as duas tarefas: a construção e a ocupação de espaço defensivo. É urgente: precisamos de jogadores ali. A direção sabe. Não se trata de ter opções. Há muitos volantes, mas não jogam nesta função. Preciso de jogadores que atuem ali. Venho falando disso desde que cheguei. Estão buscando opções", completou.

Além da volância, contudo, Zubeldía enfatizou que pediu sim uma opção para a zaga, afinal o clube confirmou nesta quarta a venda de Diego Costa ao Krasnodar, da Rússia.

"Se saiu o Diego Costa, precisamos trazer um zagueiro. São posições que vou precisar. Um ponta eu consigo substituir até com um jovem de velocidade, mas em posições estruturais, é muito difícil porque é preciso rodagem. A bola, pela zona central, passa constantemente. Com o goleiro, o zagueiro, volante e centroavante não posso experimentar. É a zona central, onde tem mais trânsito. Eles sustentam quem vem por fora. Prefiro que eles deem explicações, me parece mais respeitoso, são decisões institucionais", concluiu.

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