DOMINIODEBOLA
·3. September 2025
Comunicado de St. Juste: “Posso curvar-me, mas nunca vou quebrar”

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Jeremiah St. Juste recorreu às redes sociais para esclarecer a sua situação no Sporting e expor a sua versão dos acontecimentos. O defesa neerlandês, de 28 anos, garante ter sido surpreendido pelas decisões do clube ao longo da última janela de transferências e lamenta a forma como foi tratado.
No comunicado, St. Juste começa por recordar que, no início do mercado, foi informado de que contava para o treinador. No entanto, com o arranque da época, deixou de fazer parte das opções e, segundo o próprio, “foi evitado” pela estrutura leonina, ao mesmo tempo que os seus representantes eram pressionados para encontrar uma saída.
O jogador garante que esteve muito perto de reforçar clubes na Alemanha e até viajou a Espanha para conhecer o Osasuna, mas vários entraves legais e fiscais inviabilizaram a mudança. Apesar de já ter chegado a acordo pessoal com emblemas germânicos, o Sporting apenas aceitou negociar com o Union Berlin, mas a transferência acabou por cair por terra nos últimos dias do mercado.
“Passei uma semana com as malas prontas, esperando a autorização para viajar. Dois dias antes do prazo final, fui informado de que primeiro outro jogador precisava ser vendido. Isso não aconteceu e, por isso, a transferência acabou por ser cancelada”, revelou.
O central também rejeitou as notícias que davam conta de uma recusa por motivos financeiros:
“Isso é uma completa mentira. Eu já tinha chegado a um acordo há mais de uma semana.”
St. Juste destacou ainda a importância de permanecer em Lisboa devido ao nascimento da sua filha, mostrando disponibilidade para continuar no Sporting. Contudo, garante que soube pela imprensa que tinha sido despromovido à equipa B, algo que o deixou surpreendido:
“Descobri isso pelos jornais. Pouco depois, o meu irmão foi informado pela direção de que eu ficaria na equipa B ou então deveria considerar opções no Médio Oriente.”
O jogador terminou a mensagem com uma declaração de amor ao clube e uma promessa de profissionalismo:
“Respeito o clube, o treinador e, acima de tudo, os adeptos, e só peço o mesmo respeito em troca. Posso curvar-me, mas nunca vou quebrar. O verde e o branco correm nas minhas veias, então vestirei a camisola da equipa B com orgulho.”