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·27. September 2025

Corinthians rompe contrato com empresa responsável pelo e-Sports do clube após polêmicas

Artikelbild:Corinthians rompe contrato com empresa responsável pelo e-Sports do clube após polêmicas
  1. Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

O Corinthians anunciou neste sábado o fim de sua relação contratual com a CDS E-Sports e Entretenimento Ltda., empresa responsável até então pela gestão da marca alvinegra no cenário dos esportes eletrônicos. A rescisão encerra uma parceria marcada por críticas e questionamentos desde o início de 2024.

Com a decisão, o clube reforçou que, “no momento, não possui equipe oficial de e-Sports em atividade”. A diretoria também destacou que nenhuma organização, jogador ou empresa está autorizada a utilizar o nome, o escudo ou qualquer outro símbolo do Corinthians em torneios de games, exceto em situações previamente aprovadas pela instituição.


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Foto: Reprodução/Instagram

A ruptura ocorre após uma série de polêmicas envolvendo a administração da CDS. Durante 2024, jogadores e ex-jogadores denunciaram salários atrasados, más condições de trabalho e até episódios de pressão psicológica. Em entrevista concedida ao Meu Timão em julho, o presidente da companhia, Milson Januário, admitiu atrasos salariais de até dois meses e dívidas próximas de R$ 300 mil, prometendo quitar os valores em 60 dias — algo que não se concretizou totalmente.

Parte dos casos acabou na Justiça. O ex-jogador Siandro “Tatu” Rech obteve vitória em ação de R$ 25 mil, citando atraso de pagamentos e falta de alimentação adequada. O ex-treinador Igor Bernardo venceu processo de R$ 40 mil. Já Rafael “Rafa Fiel” cobra cerca de R$ 176 mil. Documentos mostravam que a dívida chegava a R$ 1 milhão no início de 2024; o próprio Milson reconheceu que o débito já passava de R$ 1,3 milhão.

Além dos problemas financeiros, surgiram relatos sobre o ambiente da operação. Jogadores denunciaram clima de intimidação, ameaças de demissão e até festas com drogas em uma das game houses. Milson declarou ter desativado o espaço e adotado o modelo de auxílio-moradia, que também acabou sendo afetado por atrasos.

A crise se agravou em julho, quando a Garena — empresa responsável pelo Free Fire — vetou a participação do Corinthians na Free Fire World Series Brasil (FFWS Brasil), principal liga nacional do jogo. A decisão foi comunicada oficialmente como punição pelo descumprimento de regras institucionais.

O veto tirou imediatamente o time da competição e expôs ainda mais os problemas de gestão da CDS, que já enfrentava protestos da torcida e pressão por maior controle por parte do clube.

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