Jogada10
·5. Juli 2025
Coutinho busca ser protagonista e tenta apagar ‘traumas’ do Vasco com camisas 10 recentes

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·5. Juli 2025
Depois da rescisão de contrato com o Aston Villa, Philippe Coutinho, enfim, assinou um novo vínculo com o Vasco até junho de 2026. Mais do que isso, o meio-campista segue no clube do coração em seu melhor momento na temporada e agora vestirá um lendário número que não tem gerado boas lembranças recentes ao torcedor.
Afinal, o jogador utilizará o número 10, que foi imortalizado pelo maior ídolo do clube: Roberto Dinamite. O eterno atacante marcou o seu nome com artilharia (708 gols, no total) e recordes nacionais e deixou um legado que ficou no coração dos torcedores. O clube até pensou em eternizar tal numeração, porém ela segue disponível.
Dos últimos jogadores que vestiram esta camisa, apenas um deixou alguma boa lembrança a torcida. De 2019 para cá, nomes como Bruno César, Benítez, Morato, Nenê e Payet estiveram em campo com a tradicional numeração. No entanto, apenas o experiente meio-campista, que atualmente está no Juventude, se destacou.
Nenê esbanjou qualidade e experiência e ajudou o Vasco em diversos momentos de suas duas passagens. Um deles foi o gol que garantiu a volta à elite do futebol brasileiro em 2022, diante do Ituano. Além disso, foi um dos principais destaques da campanha do título do Carioca 2016, sendo eleito o craque daquela competição. Maior goleador do Gigante da Colina no período pós-Romário, o jogador acumula 64 gols em 198 partidas.
Antes da permanência de Coutinho, coube a Dimitri Payet vestir a tradicional camisa 10 vascaína. Entretanto, apesar da qualidade técnica, o francês não conseguiu ter regularidade e dar o retorno esperado desde sua contratação. Este ano, ele disputou 17 jogos, apenas quatro como titular, com três assistências e sem estufar a rede, o que fez com que a diretoria mudasse de opinião sobre sua continuidade.
A volta de Coutinho, que é um ídolo da torcida, foi muito celebrada devido à forte identificação. Em campo, o camisa 11 ainda não conseguiu apresentar o mesmo futebol de outrora. No entanto, a esperança do torcedor triplica, pois o meia vascaíno é mais novo que Ganso, que teve seu rendimento potencializado por Fernando Diniz nos tempos de Fluminense.
Diante do São Paulo, em pleno Morumbis, o novo camisa 10 teve uma atuação de gala, com muita qualidade na criação das jogadas. Afinal, isso mostra o quanto o atleta, de 33 anos, ainda pode ser decisivo e agora, de forma efetiva, se transformar na referência técnica do time. Esse seria o caminho para que o atleta ajudasse o Vasco a ter um desempenho mais competitivo e, quem sabe, pensar em voltar à Seleção Brasileira
“Acho que é indispensável. Para mim, é uma alegria e uma honra trabalhar com um jogador do quilate dele. Da geração do Neymar é um dos caras mais talentosos que produzimos no Brasil. A carreira poderia ter sido mais brilhante para o jogador que ele é. Conto muito com ele. Nesse jogo, fez boa partida, precisa se soltar. Acredito que ele vai evoluir muito. Sempre um presente para o futebol brasileiro”, disse.
2014: Douglas 2015: Marcinho, Jhon Cley e Nenê 2016: Nenê 2017: Nenê 2018: Evander 2019: Bruno César 2020: Benítez 2021: Morato 2022: Nenê 2023: Nenê e Payet 2024: Payet
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