
Gazeta Esportiva.com
·16. Juli 2025
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Larissa Saad, esposa de Lucas Moura, saiu em defesa do jogador nas redes sociais nesta terça-feira, após críticas contra seu marido. Sofrendo com lesões, o atacante do São Paulo atuou apenas duas vezes nos últimos quatro meses e não entra em campo desde o dia 6 de maio.
“Eu nunca fui de falar nada, mas está bem chato já. Machuca ver gente falando sem saber, opinando como se soubesse de alguma coisa quando, na verdade, não sabe nem 1% do que a gente está vivendo. Eu não sabia que sentir dor era uma escolha. Que se lesionar era uma ‘opção’ do atleta. Tipo: ‘Hoje eu acordei com vontade de me machucar. Bora?’ Se for assim, por favor, me avisem. Porque aparentemente tem gente por aí que já dominou o controle da dor, das lesões e até do corpo humano”, escreveu Larissa Saad nos stories de sua conta no Instagram.
Lucas Moura sofreu um trauma no joelho direito, após um choque contra o gramado sintético do Allianz Parque, no dia 10 de março, pela semifinal do Campeonato Paulista contra o Palmeiras. Desde então, o atacante de 32 anos atuou em apenas duas partidas, por um total de 54 minutos, e desfalcou o Tricolor em 19 jogos.
De acordo com o São Paulo, hoje em dia, Lucas Moura segue treinando com o restante do elenco e realiza um cronograma específico para tratar um estiramento da cápsula posterior do joelho direito.
O jogador não foi relacionado para enfrentar o Red Bull Bragantino, nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, em Bragança Paulista. Esse vai ser o décimo jogo seguido em que o atacante desfalca o Tricolor.
No último sábado, após a derrota do São Paulo diante do Flamengo, o treinador Hernán Crespo falou sobre a situação de Lucas Moura e foi bem direto na resposta: “Temos que rezar”.
Em 2025, o jogador disputou 13 partidas, sendo 11 delas pelo Campeonato Paulista, marcou três gols e deu uma assistência.
“Se tem uma pessoa sofrendo com tudo isso, é o Lucas. E eu vejo todos os dias. Vejo a dor dele, a entrega e o esforço para se manter firme. Futebol não é só profissão. É paixão, é propósito, é o que faz o olho dele brilhar. E hoje o que sobra é dor. Tratamento. Rotina exaustiva. E uma vontade imensa de voltar para onde ele mais ama estar: dentro de campo. Pode ter certeza de uma coisa: nenhum jogador é feliz tratando dor 24 horas por dia. A felicidade dele está no gramado. E ele está fazendo tudo. Tudo mesmo”, acrescentou Larissa Saad.
Vindo de quatro derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, o São Paulo ocupa a 15ª posição, com 12 pontos, um a mais que Juventude e Vitória, 17º e 18º colocados, respectivamente.
“Eu nem deveria me importar…de verdade. Porque quem não tem empatia, quem não sabe se colocar no lugar do outro, não merece um segundo da minha atenção.
Eu nunca fui de falar nada…mas está bem chato já…machuca ver gente falando sem saber, opinando como se soubesse de alguma coisa quando, na verdade, não sabe nem 1% do que a gente está vivendo.
Eu não sabia que sentir dor era uma escolha. Que se lesionar era uma ‘opção’ do atleta. Tipo: ‘Hoje eu acordei com vontade de me machucar. Bora?’ Se for assim, por favor, me avisem. Porque aparentemente tem gente por aí que já dominou o controle da dor, das lesões e até do corpo humano.
Aliás, se você for essa pessoa entre em contato comigo urgente. A gente tá precisando aqui. Tenho certeza que o Lucas ficaria grato em saber como faz para desligar a for, acelerar a recuperação e voltar a jogar amanhã mesmo já que, pelo visto, para vocês isso é tudo bem simples, né?
Se tem uma pessoa sofrendo com tudo isso, é o Lucas. E eu vejo, todos os dias. Vejo a dor dele, a entrega, o esforço para se manter firme. Futebol não é só profissão.
É paixão, é propósito, é o que faz o olho dele brilhar. E hoje…o que sobra é dor. Tratamento. Rotina exaustiva. E uma vontade imensa de voltar para onde ele mais ama estar: dentro de campo. Pode ter certeza de uma coisa: nenhum jogador é feliz tratando dor 24h por dia. A felicidade dele está no gramado. E ele está fazendo tudo. Tudo mesmo.
Mas tem coisa que a gente não controla. Dor não tem botão de pausa. Não é questão de escolha. Se fosse, você acha que ele ia querer passar por isso? Se existisse uma forma mágica de desligar a dor, ele faria. Sem pensar duas vezes.
Antes de falar do que não vive…silencia. Antes de apontar…respeita. Porque empatia não é favor, é o mínimo”.