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·4. Dezember 2025
Filipe Luís elogia Abel, Jesus, Guanaes, e surpreende sobre ex-técnido do Atlético-MG

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Após a vitória sobre o Ceará, nesta quarta-feira (3), que garantiu o nono título brasileiro do Flamengo, o técnico Filipe Luís comentou a formação de treinadores no país e citou nomes que considera referências em diferentes momentos da carreira. As declarações foram dadas na entrevista coletiva que sucedeu a partida no Maracanã.
Logo no início, o treinador afirmou que “quem estuda não tem passaporte”, ao destacar que o desenvolvimento profissional no futebol depende de dedicação e análise constante do jogo. Segundo ele, técnicos que se aprofundam no tema “são capazes de aplicar esse conhecimento” em qualquer ambiente, independentemente da nacionalidade.
Filipe Luís mencionou o trabalho de Rafael Guanaes, responsável pelo Mirassol, e classificou o modelo adotado pela equipe como “tão autoral que é difícil copiar”. Para o treinador rubro-negro, a forma como o time se organiza em campo evidencia a complexidade das ideias aplicadas ao longo da temporada.
Ao comentar a presença de técnicos estrangeiros no país, Filipe Luís afirmou que alguns “fizeram história” no futebol brasileiro. Ele citou Arthur Jorge e Abel Ferreira, a quem se referiu como “modelo número um” entre os treinadores que atuam no Brasil.
O técnico também mencionou Jorge Jesus, afirmando que sua passagem representou “um antes e um depois” no cenário nacional. Segundo Filipe Luís, o português foi “o melhor de todos os tempos do Campeonato Brasileiro” entre os técnicos que já trabalharam na competição.
Ele ainda destacou nomes brasileiros, como Mozart, no Coritiba, e citou profissionais da Série B que, segundo ele, “trabalham bem” e apresentam propostas consistentes em diferentes divisões do futebol nacional.
Filipe Luís afirmou que Cuca foi o técnico que “mais me desafiou” ao longo da temporada. Ele lembrou os confrontos pela Copa do Brasil, quando teve dificuldade para encontrar alternativas táticas no primeiro duelo.
De acordo com o treinador, a situação exigiu “muitas horas estudando” até estabelecer ajustes para o jogo de volta. O processo, segundo ele, permitiu ao Flamengo apresentar um plano mais claro na segunda partida da eliminatória.
Ao final da coletiva, Filipe Luís reiterou que a evolução de um treinador depende de “horas de trabalho e estudo”, além da permanência suficiente para implementar suas ideias. Para ele, a longevidade no clube é um fator determinante no desenvolvimento profissional e no aperfeiçoamento das metodologias aplicadas ao time.









































