Coluna do Fla
·3. Oktober 2025
Filipe Luís, Léo Ortiz e Saúl detonam arbitragem de Abatti Abel em jogo do Flamengo: “Sabia que seria complicado”

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·3. Oktober 2025
Quando saiu o nome de Ramon Abatti Abel na escala para apitar o jogo entre Flamengo e Cruzeiro, Filipe Luís já previa complicações, que se confirmaram. Com critérios diferentes e muitas faltas, o juiz atrapalhou a fluidez da partida. Após o empate em 0 a 0 na quinta-feira (02), o treinador, Léo Ortiz e Saúl reclamaram.
— Bom, sempre que eu, como treinador, sempre que sentei nessa cadeira aqui, optei por não falar dos árbitros… mas é difícil. É difícil, sinceramente. Porque você tem sentimento na beira do campo, você está vendo o árbitro apitar. Quando saiu o nome dele nós já sabíamos que seria complicado. O perfil do juiz que apita o jogo do Flamengo, quando sai a lista, você já sabe que vai ser complicado. Então, o que eu posso falar? Começa o jogo, as decisões não são iguais. Como vocês mesmos falaram, os critérios não são iguais. Cartões primeiro e depois não dá cartão, depois dá o cartão em uma jogada que ele não deu antes. É, eu não sei —, disse Filipe Luís.
— Não sei se estava nervoso, se estava com medo de apitar, mas essas coisas transmitem aos jogadores, torna o jogo lento, torna o jogo chato, ruim para o espectador. E a nossa referência, como você falou, para melhorar, é a Premier League. Nós temos que copiar os árbitros da Premier League sempre, o jeito que eles fazem. Nós temos árbitros bons no Brasil, o jeito que eles apitam lá, é tentar copiar o máximo possível dos melhores. É isso. Eu faço isso como treinador, eu copio dos melhores. É o único jeito de melhorar. Mas vocês sabem bem o quanto nos prejudica um juiz que apita o jogo —, acrescentou o técnico.
Na zona mista do Maracanã, Léo Ortiz e Saúl reforçaram o discurso de Filipe Luís. O zagueiro tentou não tocar muito no assunto para não sofrer com represálias, mas cobrou uma arbitragem mais uniforme para a sequência do Brasileirão 2025.
— É muito chato falar de arbitragem, até peço desculpas. Incomoda a mudança de critério de um árbitro para o outro. Isso é o mais prejudicial. O Cruzeiro também ficou incomodado. Quando as duas equipes estão incomodadas, é complicado. Não é bom a gente ficar se expondo com isso. Um momento ou outro a gente vai jogar com esse mesmo árbitro. Temos que pensar numa maneira única de apitar dos árbitros, ter um padrão —, iniciou Léo Ortiz.
— A arbitragem quebra um pouco do ritmo. A estratégia do Cruzeiro era quebrar o nosso ritmo dessa forma. E o árbitro parou muito, e a gente sempre buscando o jogo. Acima de tudo, o grupo tem que passar por cima disso, competir. Mas a gente fica ansioso, quer brigar —, concluiu o zagueiro.
Adaptado ao modelo europeu de arbitragem, Saúl ainda sofre para se acostumar com a arbitragem brasileira. O espanhol revelou que conversou com Abatti Abel para deixar o confronto mais dinâmico, mas não obteve sucesso no pedido.
— Falamos para ele que o mais importante para o jogo era dar fluidez. Mas ele deu muitos amarelos desnecessários, parava muito o jogo. Que deixe jogar! Não eram faltas duras, e sim táticas. Mas enfim, isso é coisa de fora, concentramos em nós. Jogamos três jogos em casa e não conseguimos ganhar, só empatar. Agora é pensar no domingo para conquistarmos os três pontos —, lamentou Saúl.
Na expectativa por arbitragem melhor, o Flamengo encara o Bahia, neste domingo (05), em Salvador, pela 27a rodada do Brasileirão. Assim sendo, a bola rola a partir das 18h30 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, com cobertura total do Coluna do Fla.
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