Central do Timão
·20. Dezember 2025
Gabriel Barbosa fala sobre cobrança desperdiçada contra o Corinthians e relação com Hugo Souza

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A classificação do Corinthians à final da Copa do Brasil teve como um dos pontos altos a defesa de Hugo Souza na disputa por pênaltis diante do Cruzeiro. Após a eliminação, o atacante Gabriel Barbosa falou sobre a partida em entrevista ao PodPah, reconheceu a falha na cobrança e comentou o contexto que envolveu o duelo com o goleiro da equipe alvinegra.
De acordo com o jogador cruzeirense, a cobrança teve um grau maior de dificuldade devido ao conhecimento mútuo entre os dois atletas, construído ao longo de anos de convivência no Flamengo. Gabriel assumiu a responsabilidade pela cobrança e evitou qualquer tipo de justificativa técnica ou emocional para o erro.

Foto: Reprodução / Youtube
“É um pênalti muito complicado para os dois lados, para mim e para o Hugo. A gente treinou, praticamente, cinco ou seis anos juntos, então é muito complicado. E não tem desculpa, eu errei, assumo isso. Ele sabe o jeito que bato, também sei o que ele poderia fazer. Mas, de uma forma ou de outra, bati mal o pênalti”, iniciou o jogador.
O atacante também falou sobre os contatos que teve com jogadores do Corinthians após a definição da vaga. Segundo ele, houve uma conversa com Yuri Alberto logo depois da partida, além de uma troca de mensagens com Hugo Souza nos dias seguintes, em tom de respeito e reconhecimento pelo resultado.
“O Yuri veio falar comigo depois que perdi o pênalti. Falei: ‘Cara, parabéns’. Aí ele falou: ‘Não fica assim’. Falei: ‘Não, obrigado, parabéns’. Aí já criou uma narrativa que dei parabéns. Outro dia, o Hugo me mandou mensagem. Ele é meu amigo. Falou: ‘Um tinha que perder’. Porque se faço o gol, a culpa era no Yuri Alberto. Então, ele falou para mim: ‘Que pena e tal, mas fica bem aí, se cuida’. Não tem porque a gente fingir que não somos amigos. Converso com vários jogadores de outros times”, comentou.
Durante a entrevista, Gabriel Barbosa destacou a importância de atletas que permanecem por longos períodos em seus clubes, criando identificação com a torcida e assumindo protagonismo esportivo. Entre os exemplos citados, mencionou jogadores de diferentes equipes do futebol brasileiro, incluindo o Corinthians.
“Torço muito para os caras que estão muito tempo ficar. Teve a parada do Hulk no Atlético Mineiro. Falei: ‘Tomara que fique’. Com o Cássio, também torci para ter ficado no Corinthians; o Luciano está há muito tempo no São Paulo; e torço para que o Yuri Alberto fique no Corinthians, porque são esses jogadores que têm que ter essa responsabilidade de querer mudar o que sempre foi feito, cria relação com o time”, disse.
O atacante ainda comentou o lance do gol do Corinthians no jogo de ida da semifinal, disputado no Mineirão, que gerou questionamentos por um possível toque de mão de Memphis Depay. Para Gabriel, a análise das imagens esclarece a jogada, embora o lance não tenha sido percebido pelos jogadores em campo no momento da partida.
“Foi mão, você não pode brigar com a imagem. A CBF não tinha imagem, por isso que não foi anulado. Eu não vi (o toque), ninguém reclamou. O Fabrício Bruno estava no lance e não reclamou; o Cássio, que caiu para o outro lado, também não viu”, afirmou.
Com a eliminação do Cruzeiro, o Corinthians avançou à decisão da Copa do Brasil para enfrentar o Vasco da Gama. O primeiro confronto da final terminou empatado sem gols, na Neo Química Arena, e o jogo de volta acontece neste domingo (21), às 18h (de Brasília), no Maracanã. O Timão busca o tetracampeonato, após conquistar as edições de 1995, 2002 e 2009.
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