<i>Hecatombe europeia</i> | OneFootball

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·26. September 2024

<i>Hecatombe europeia</i>

Artikelbild:<i>Hecatombe europeia</i>

O Sporting viajou até Madrid com o objetivo de carimbar a passagem à fase de grupos da Liga dos Campeões. Depois da desastrosa eliminação do Benfica às mãos do Hammarby, cabia às comandadas por Mariana Cabral a difícil missão de fazer uma remontada perante o Real Madrid e colocar uma equipa portuguesa no topo do futebol europeu.

As verde e brancas entraram cheias de garra e personalidade, chegaram ao golo aos cinco minutos e... não mais se encontraram. Depois da derrota por 1-2 no Estádio Aurélio Pereira, as leoas voltaram a sair derrotadas do confronto com as espanholas de José Alberto Toril por 1-3.


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Uma Leoa... fugaz

O Sporting não podia ter pedido entrada melhor no Estádio Alfredo Di Stéfano. As leoas entraram cheias de personalidade e sem medo das adversárias. Pressionantes e intensas, assim se pode resumir a personalidade das verde e brancas nos minutos iniciais.

Livre descaído sobre a meia direita do ataque do Sporting aos cinco minutos de jogo. Andreia Bravo chamada à cobrança. Livre executado de forma exímia, a encontrar Ana Capeta completamente sozinha no segundo poste. Estava aberto o marcador.

Dois minutos. Foi o tempo que durou a vantagem sportinguista. Feller disparou nas costas da defensiva leonina, encontrou Weir no centro da área e a escocesa só teve de amortecer para a chegada de Toletti. Grande remate da francesa, já na grande área leonina, para a igualdade no marcador.

As comandadas por Mariana Cabral ficaram bastante atordoadas depois do golo sofrido e mostraram muitas dificuldades até ao final da primeira metade. As merengues de Alberto Toril, orientadas pela magia de Caroline Weir e pela endiabrada Naomie Feller foram sempre «demasiado» para a defensiva portuguesa.

Merengues satisfeitas perante uma leoa adormecida

Os segundos 45 minutos não trouxeram o desejado: mudança do rumo da partida. As espanholas começaram como haviam acabado e rapidamente chegaram ao golo que confirmaria a remontada. A média francesa, Sandie Toletti, fez o segundo da conta pessoal, mas o destaque vai mesmo para o passe monumental de Caroline Weir que desmontou toda a defensiva leonina.

O Sporting ia acusando o desgaste físico e Mariana Cabral tentou alterar alguma peças. Telma Encarnação entrou para o lugar de Brittany Raphino e Brenda para o lugar de Andreia Bravo. Sem sucesso.

Toletti e companhia iam gerindo os tempos e momentos de jogo. As leoas iam sendo embaladas à medida que a chegada à fase de grupos da Liga dos Campeões se ia tornando numa mera miragem.

Maiara ainda assustou à passagem do minuto 75, através de um livre direto, mas Misa Rodríguez disse presente e defendeu o esférico para canto. Quando já todos estavam conformados com o resultado, eis que Alba Redondo decidiu mostrar o porquê de ter sido contratada ao Levante. Condução da esquerda para dentro e remate indefensável ao ângulo superior esquerdo da baliza de Hannah Seabert.

Ponto final nas aspirações portuguesas no topo do futebol europeu. Uma verdadeira hecatombe.

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