Revista Colorada
·5. Dezember 2025
Inter: Racha interno, brigas e escândalos expõem o colapso do vestiário

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A crise do Internacional ultrapassou qualquer cenário esportivo e agora revela um quadro muito mais profundo e alarmante: o vestiário colorado está completamente dividido, conforme reportagem publicada pelo Correio do Povo. A temporada desastrosa no Brasileirão não é fruto apenas de erros táticos, lesões ou má fase — ela está enraizada em um ambiente interno deteriorado, repleto de conflitos pessoais, discussões frequentes e perda total de sintonia entre jogadores, comissão técnica e dirigentes.
O episódio mais recente ocorreu no intervalo da derrota para o São Paulo, quando o Inter já perdia por 2 a 0. Enquanto a equipe descia para o vestiário, Juninho foi cobrado de forma dura pelos próprios companheiros, gerando uma discussão tensa em plena saída do gramado. Mas esse tumulto está longe de ser um ponto isolado: ele apenas reforça um padrão que se arrasta há meses, segundo o jornal.
Os conflitos se tornaram parte da rotina. Um dos casos mais graves aconteceu na goleada por 4 a 1 sofrida para o Palmeiras, quando Gabriel Mercado e Johan Carbonero se envolveram em uma briga que chegou às vias de fato. A situação só não terminou pior porque pessoas presentes, incluindo membros do staff, intervieram rapidamente para separar os dois atletas.
Outro episódio explosivo ocorreu em Salvador, após a derrota por 1 a 0 para o Bahia. Desta vez, o atrito envolveu o dirigente D’Alessandro e o lateral Bernabei, que discutiram de forma ríspida. Embora não tenha havido agressão física, o episódio acendeu um alerta sobre o desgaste entre jogadores e a cúpula diretiva.
A situação se agravou ainda mais após denúncias envolvendo a vida pessoal de Bernabei, relacionadas a infidelidade, que acabaram respingando em outros jogadores do elenco. A bomba interna ampliou o ruído no ambiente e intensificou desconfianças e distanciamentos.
Tentando conter a crise, a direção promoveu uma atividade de integração em um hotel em Viamão, na tentativa de reaproximar atletas, dirigentes e funcionários. Porém, a ação não surtiu efeito. A fissura interna se manteve — e cresceu.
Hoje, a fotografia do Inter é a de um clube sem sintonia, sem liderança clara e sem união dentro do vestiário. Os bastidores revelam que a campanha desastrosa no Brasileirão é apenas a face visível de uma crise muito mais profunda, que ameaça se tornar uma das maiores da história recente do Colorado.









































