Juventude castiga Vasco em São Januário e fica mais perto de deixar o Z4 | OneFootball

O Vasco teve um início de jogo que parecia promissor, mas depois de desconectou do jogo. Com direito a Lei do Ex, com o "vovô" Nenê, e uma partidaça de Tagliari, o Juventude buscou a vitória em São Januário, de virada, por 3 a 1. 

Se por um lado o Cruz-Maltino, que de quatro vitórias seguidas passou para três derrotas na sequência, praticamente dá adeus a qualquer chance de Libertadores através do Brasileirão, o Papo fica a dois pontos do Vitória, primeiro time fora do Z4. Ainda há esperança. 

O que começa bem...

O Vasco começou o jogo em cima. Tinha boa saída de bola, com Barros muito ativo e Coutinho recuado para ajudar a qualificar o passe. Mas faltava critério na tomada de decisão no último terço. 

Quando Piton caprichou, o gol saiu. E foi Coutinho, justamente, quem recuou para fazer a saída e lançar o lateral nas costas da defesa. Piton cruzou e Rayan desviou de cabeça. Jandrei desviou, mas não conseguiu evitar que a bola entrasse. O bandeira chegou a marcar impedimento, mas o VAR confirmou o gol. 

Coutinho voltou a fazer a diferença recuada quando desarmou na canhota e lançou Rayan nas costas da defesa. O atacante colocou na frente e bateu cruzado. Jandrei desviou, e Andrés Gómez não conseguiu completar na sobra. 

O Juventude continuou a sofrer com boas nas costas. Depois de lançamento e Cuesta, Paulo Henrique avançou na direita e rolou na área para Andrés Gómez, que bateu para fora. 

Quando tudo parecia caminhar para o segundo gol vascaíno, Taliari aproveitou a permissividade de Cuesta na marcação e cruzou para Marcelo Hermes completar para a rede: 1 a 1.

O Cruz-Maltino se desestabilizou depois do empate e teve de contar com Léo Jardim. Só que já aos 45, o goleiro falhou em uma saída de bola, e Nenê fez questão de fazer valer a Lei do Ex para virar para os gaúchos. 

Vasco não reage

Enquanto tentava pressionar, o Vasco era sempre lembrado que o Juventude estava no jogo. Nenê, em cobrança de falta, colocou Léo Jardim para trabalhar. O clima não era dos melhores na Colina. 

Fernando Diniz, mesmo com protestos da torcida, colocou Matheus França para tentar trabalhar melhor a bola. Não conseguiu. O time viveu de "chuveirinhos". Era a hora, então, de lançar Vegetti... 

Pouco depois da entrada do Pirata, o Ju quase liquidou a fatura. Tagliari desviou cobrança de escanteio na área e Mandaca completou quase na pequena área, acertando o travessão. 

Apesar do "livramento", o Cruz-Maltino não conseguiu reagir. Nem na bola pelo alto. Muito menos ainda depois que Paulo Henrique recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo. O Papo acabou de vez com as chances vascaínas em contra-ataque. Giovanny apareceu a canhota e deixou a faca para Ewerthon rodar: 3 a 1.