Manuel Moura dos Santos dá puxão de orelhas a jogador do Sporting e visa Rui Borges | OneFootball

Manuel Moura dos Santos ficou algo perturbado com a derrota do Sporting em Nápoles (2-1). O adepto verde e branco acredita que, com outra abordagem, os leões poderiam ter saído de Itália com alguns pontos e visa Rui Borges para a importância de vencer o Braga.

"Com algu­mas sur­pre­sas no onze ini­cial, a minha equipa foi capaz de con­tro­lar o adver­sá­rio, não dando gran­des chan­ces a este de visar a nossa baliza. Acon­tece que no fute­bol sem se assu­mir algum risco é muito difí­cil ganhar. Um Spor­ting dema­si­ado cau­te­loso difi­cil­mente pode­ria tra­zer mais que uma der­rota de Nápo­les. Foi uma pri­meira parte de domí­nio napo­li­tano, sal­dada com um golo quando a minha equipa tinha a posse de bola, per­mi­tindo uma tran­si­ção rápida de De Bruyne. E digo per­mi­tiu, por­que o joga­dor belga saiu de perto da sua área, per­cor­rendo mais de 30 metros sem que nin­guém o tra­vasse, dei­xando que fizesse o passe para o golo de Hoj­lund", começou por dizer, ao jornal O Jogo.

Moura dos Santos explicou que o golo inicial dos italianos poderia facilmente ter sido evitado: "Numa situ­a­ção como a des­crita, Edu­ardo Qua­resma tinha que ter feito uma falta útil que impe­disse a pro­gres­são do joga­dor napo­li­tano. O car­tão ama­relo teria sido um mal menor, face ao des­fe­cho do lance. Na segunda parte, já com Suá­rez e Pote em campo, o Spor­ting esteve fran­ca­mente melhor, che­gando ao empate".

Rui Silva não fica isento de culpa, mas o que para mim foi mais evi­dente, foi a falta de Dio­mande no cen­tro da defesa. Tenho sérias duvi­das que Hoj­lund tivesse mar­cado aquele golo dis­pu­tando o lance com o cen­tral costa-mar­fi­nense. O Spor­ting cor­reu atrás do pre­ju­ízo, a ten­tar che­gar ao empate, e Hjul­mand a ter­mi­nar o jogo tem uma cabe­çada que Milin­ko­vic-Savic parou com uma extra­or­di­ná­ria defesa. Per­de­mos uma boa opor­tu­ni­dade de tra­zer outro resul­tado de Nápo­les. Afi­nal a equipa ita­li­ana não era nenhum papão. Numa com­pe­ti­ção como esta não se podem per­der estas opor­tu­ni­da­des, por­que os pon­tos valem ouro.