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·18. September 2025

[Opinião] A Duda, a 8

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  1. Por Bruno Cassiano | Central do Timão

Com o fim do Campeonato Brasileiro Feminino, conquistado pela sétima vez pelas Brabas do Corinthians, o mercado do futebol feminino nacional começa a se movimentar, tanto interna quanto externamente. O Timão já teve a primeira “baixa”: a meio-campista Yaya está de saída para o PSG, da França, por 150 mil euros. Há quem ache bom, há quem ache ruim e há quem ainda não saiba o que pensar. Normal.

Yaya tinha contrato válido com o Coringão até dezembro de 2025 e já poderia, inclusive, assinar um pré-contrato com outra equipe, deixando o clube sem qualquer retorno financeiro. Mas não fez. Uma atitude que demonstra respeito pela instituição e evidencia o quanto foi merecedora da lendária e sagrada camisa 8, independentemente dos altos e baixos, dos títulos ou das derrotas.


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Duda Sampaio (Foto: CBF/Brasileirão Feminino)

Agora fica a pergunta: quem deve carregar o número mais importante da história do clube? A quem deve ser confiada a responsabilidade de levar adiante um legado que atravessa gerações e que já foi utilizado pelo maior jogador alvinegro de todos os tempos? Para mim, a resposta é clara, simples e tem nome e sobrenome: Maria Eduarda Ferreira Sampaio, a Duda Sampaio.

Duda é alguém que honra a camisa e joga futebol com uma classe invejável, talento ímpar e visão apurada dentro de campo. Seu estilo é único. Trata-se de uma jogadora rara, em uma posição e função cada vez mais escassas no futebol em geral. Nada mais justo do que entregar a camisa 8 a quem melhor reúne os requisitos para sustentar esse peso.

Há quem diga que ela é a herdeira natural da 10 de Gabi Zanotti, que de fato também lhe cairia bem. Assim como a lendária 8 se encaixaria com perfeição nas costas de Zinedine Zanotti. Parafraseando minha amiga Tatiane Vidal: “A Zanotti é uma 8 que joga com a camisa 10”. Talvez seja uma das frases que melhor definem a tão idolatrada jogadora. Mas, caso ela siga com seu número habitual, que seja Duda a deixar de ser a 27 para se tornar a 8.

A 8 alvinegra precisa ter sempre um dono ou dona; não pode ser um número vago e esquecido. Ao vê-la em campo – seja com Yaya ou Garro (atuais), Renato Augusto ou Elias – é possível vislumbrar um pouco do passado e sentir a presença do eterno Dr. Sócrates entre nós. Não apenas vigiando e protegendo, mas também lutando, como sempre, pela vitória.

A Garro, a 8 serviu perfeitamente. À Duda, a 8 servirá de forma tão perfeita quanto.

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