Paulo Parreira: “Fui coagido para não avançar como candidato e levei a ameaça a sério. Tenho família” | OneFootball

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·9. Oktober 2025

Paulo Parreira: “Fui coagido para não avançar como candidato e levei a ameaça a sério. Tenho família”

Artikelbild:Paulo Parreira: “Fui coagido para não avançar como candidato e levei a ameaça a sério. Tenho família”

Paulo Parreira, conhecido adepto do Benfica e ex-jogador das camadas jovens do clube, revelou ter sido coagido a desistir da candidatura à presidência das águias. O antigo atleta, autor de expressões populares entre os adeptos como “ganhamento” ou “hoje é contra quem, não interessa”, contou ter recebido ameaças após anunciar a sua intenção de concorrer às eleições.

“Fui coagido para não avançar e levei a ameaça a sério, porque tenho família. Nunca pensei que isto me acontecesse dentro do Benfica. Admitia ser ameaçado por um sportinguista ou portista, mas não dentro do próprio clube”, afirmou em declarações citadas por A Bola.


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Parreira explicou que o episódio aconteceu no dia do jogo com o Gil Vicente, pouco antes de uma Assembleia Geral “que correu muito mal”, considerando o episódio um reflexo da divisão interna que afeta o Benfica.

“Não gosto de ver um Benfica desunido, com guerras entre sócios. Não é esse o meu Benfica”, lamentou.

Críticas ao ambiente no Estádio da Luz

O ex-jogador aproveitou também para criticar o ambiente atual no Estádio da Luz, considerando que perdeu a mística de outros tempos.

“Em muitos jogos, o estádio parece uma pipoqueira. Só faltam as pipocas e o cinema. Não há aquele ambiente de inferno da Luz que me habituei a ver e a sentir desde criança”, atirou.

Segundo Parreira, o apoio fora de casa é mais vibrante. “No jogo com o Chelsea abafámos os ingleses. Eles nem ouviam”, garantiu.

Sonho adiado, mas não esquecido

Apesar de ter desistido da corrida, Parreira assegura que o sonho de presidir ao clube mantém-se vivo.

“Pode ser daqui a quatro anos. Ou antes, se houver eleições antecipadas. A vida dá muitas voltas”, afirmou.

Com emoção, sublinhou o motivo que o move:

“Não quero ser presidente só para ter uma fotografia ao lado dos outros. Quero ser o melhor presidente da história do Benfica e ter uma estátua ao pé do Eusébio.”

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