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·29. September 2025

Presidente da Liga responde a André Villas-Boas: “São opiniões. Trato o FC Porto com carinho, como trato todos”

Artikelbild:Presidente da Liga responde a André Villas-Boas: “São opiniões. Trato o FC Porto com carinho, como trato todos”

O presidente da Liga Portugal, Reinaldo Teixeira, rompeu o silêncio no final da manhã desta segunda-feira sobre as críticas ‘ferozes’ que tem recebido publicamente do homólogo do FC Porto, André Villas-Boas, na sequência do polémico reagendamento do jogo da sétima jornada do campeonato nacional frente ao Arouca.

“O nosso slogan é um slogan de uma Liga para todos, e é com esse espírito que estarei, até ao último dia. Quem estiver como tem estado, nas nossas reuniões de direção, como é o caso do FC Porto, trato com carinho, como trato todos. São opiniões. Espero que ao longo desta caminhada, até 2027, tenha tempo para, depois, vermos que não é bem como se diz, mas é um pouco diferente”, atirou, em declarações prestadas na conferência de imprensa de lançamento da final four da edição de 2025/26 da Taça da Liga.


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O antigo presidente da Associação de Futebol do Algarve adiantou, porém, que dará uma resposta mais detalhada às palavras de André Villas-Boas na terça‑feira, durante a Assembleia Geral da Liga Portugal.

No cerne da polémica está o facto de o Arouca-FC Porto ter sido deslocado para as 20h00 (hora de Portugal Continental) desta segunda-feira, devido à realização da Feira das Colheitas, que atrai anualmente milhares de pessoas à vila aveirense.

“Inócuo e vazio”

As declarações de Reinaldo Teixeira surgem cerca de 48 horas após André Villas-Boas ter utilizado o seu espaço de opinião na revista Dragões para criticar aquilo que classificou como uma série de “trapalhadas em catadupa” da direção da Liga Portugal desde o início da época 2025/26.

O líder do FC Porto alertou para “o contínuo enfraquecimento do futebol português”, numa altura em que o país corre sérios “riscos” de vir a ser ultrapassado pela Bélgica no ranking da UEFA, o que, segundo ele, “acarretaria consequências graves para todo o futebol nacional”, pois “apenas o campeão nacional” participaria na Liga dos Campeões, “comprometendo receitas financeiras fundamentais para a sustentabilidade dos clubes”.

“O que tem feito o principal responsável pela resposta a este adivinhado declínio? Pouco. Muito pouco. Traz respostas, mobiliza os clubes para uma resposta colectiva e organizada? Não. É inócuo e vazio na sua liderança dos clubes portugueses, o que não impede a multiplicação de artigos e colunas de opinião laudatórias nos diferentes jornais desportivos e dos seus extremamente bem pagos diretores executivos”, começou por escrever.

“Somos embrulhados em sucessivos episódios, por um lado, caricatos, por outro, em comportamentos continuados que nos fazem duvidar das intenções de certos intervenientes. O que assistimos nos últimos tempos é bem ilustrativo do que escrevo. Ficam para a história os ‘casos’ do quase adiamento do jogo com o Nacional e o adiamento do encontro com o Arouca, decisões tomadas à margem do bom sendo, obrigando a leituras enviesadas e esforçadas dos regulamentos”, prosseguiu.

“Irresponsabilidades que, além de obrigarem o FC Porto a disputar três jogos num curto espaço de tempo, comprometem uma preparação optimizada e a gestão do seu esforço, seja para as competições europeias – em que o FC Porto tentará somar pontos para o ranking da UEFA – seja para jogos vitais da Liga – um FC Porto-Benfica, por mero acaso”, completou.

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