Rock and Roll Rubro-Negro: a conexão do Flamengo com o Dia Mundial do Rock | OneFootball

Dia 13 de julho é dia de aumentar o som na caixa e curtir do Grunge do saudoso Nirvana de Kurt Cobain ao Thrash Metal do Metallica.

Os mais extremos também podem optar pelo Black Metal do Dimmu Borgir, o Death Metal do Death ou até o death brasileiro do Sarcófago.

Não importa o subgênero, do clássico ao heavy metal, do R&B ao metal extremo. É dia de Rock, bebê! E o Flamengo, gigante como em qualquer âmbito, já cansou de aparecer no palco ou até na estampa da roupa de seus craques.

Filipe Luís é grande rockeiro do Flamengo

O cabeludo Filipe Luís, por exemplo, já cansou de aparecer com camisas de bandas clássicas do rock 'n' roll. Técnico do Flamengo, Filipe já falou sobre seu gosto pelo gênero, incluindo até o rock nacional.

“A minha paixão pelo Rock começou quando eu era pequeno, eu gostava muito dos Engenheiros do Hawaii. Tudo o que era relacionado com guitarra me atraía. Conviver no meio do futebol, principalmente no futebol brasileiro – onde tem muito gosto pelo Samba e Pagode -, acaba fazendo com que você goste também de entender essa cultura, então eu gosto muito de escutar o som ao vivo [do Samba e do Pagode], mas quando estou sozinho não costumo ouvir. Meus companheiros entendem que eu sou um cara diferente e gosto de Rock. Por exemplo, antes de ir para os jogos eu costumo fazer a barba e colocar um Rock, isso me motiva bastante e me dá uma energia extra para o jogo", disse o treinador.

Para citar algumas bandas queridas, o técnico já falou sobre seu amor por Coldplay, The Strokes e o hard rock insano do Guns N' Roses, dos lendários Axl Rose, Slash e Duff McKagan. Nem o Funk Rock do Red Hot Chili Peppers escapa de um gosto que, dentro do rock, é totalmente eclético.

“A música que eu acho que mais escutei na vida foi ‘Californication’, do Red Hot Chili Peppers. Do U2, eu vou com ‘City of Blinding Lights’, que é a minha preferida, e vou botar também ‘Reptilia’ dos Strokes.”

No Rock In Rio 2022, inclusive, Filipe Luís foi assistir aos seus ídolos do Guns e voltou com uma história curiosa. Ele tentou dar uma camisa do Flamengo ao vocalista da banda, mas foi barrado e não conseguiu presentear Axl.

Oasis dedicou clássico a Zico

O Flamengo está em tudo, e seus ídolos também. Em 2022, Liam Gallagher, da clássica banda inglesa Oasis, fez um show solo no Rio de Janeiro. Liam é um grande fã de futebol e torce para o Manchester City, que humilhou o Fluminense na final do Mundial de 2023, vencendo por 4 a 0.

Era a equipe inglesa sendo premiada após Liam dedicar um grande clássico do Oasis a Zico. Durante o show, ele falou sobre a sua paixão pelo futebol e mostrou conhecimento do futebol brasileiro ao se declarar a Zico, mostrando grande idolatria pelo craque eterno do Flamengo.

A música 'Wonderwall' é a mais famosa da banda, e Zico foi homenageado com o hino do rock inglês.

Flamengo nos palcos: de gigante para gigante, Ozzy Osbourne ostentou Manto

O rock n' roll já proporcionou momentos inesquecíveis envolvendo o Flamengo. Ozzy Osbourne, simplesmente o vocalista da banda que fundou o heavy metal ao lado de Tommy Iommi, 'pai' do efeito da distorção na guitarra, vestiu a camisa do Flamengo.

E foi em momento memorável. A banda que iniciou um dos maiores movimentos musicais, que se transformou no gênero mais querido dos headbangers, tocou no Rock In Rio 1985.

O Flamengo já era gigante e já havia feito história com Zico a nível mundial. Black Sabbath sobe ao palco com Ozzy usando o modelo da época e faz história, enlouquecendo os torcedores do Mais Querido do Mundo.

AC/DC, Pearl Jam e Iron Maiden

Brian Johnson, vocalista da histórica banda australiana AC/DC, também apareceu usando o Manto Sagrado.

Ele não foi o único a fazer isso no século passado. Steve Harris, baixista histórico da tradicional banda britânica de heavy metal, Iron Maiden, uma das maiores da história, também posou vestindo rubro-negro. O inglês é torcedor fanático do West Ham, que hoje conta com o Garoto do Ninho Lucas Paquetá no elenco.

Em vinda recente ao Brasil para um show no Maracanã, Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, clássica banda de Grunge, movimento iniciado pelo Nirvana de Kurt Cobain, recebeu uma camisa do Flamengo de um fã na porta do hotel, em Copacabana.

A polêmica de Chad Smith, do Red Hot

A aparição de Chad Smith é mais polêmica. Antes de posar com o Manto, ele brincou em um workshop em Belo Horizonte ao simular usar a peça como papel higiênico, percebendo o ódio dos atleticanos ao Rubro-Negro.

O baterista do Red Hot Chili Peppers é da resenha, mas percebeu que a brincadeira, em 2013, teve uma péssima repercussão.

Ele pediu desculpas e publicou uma foto ao lado do atacante Hernane Brocador, utilizando uma camisa do Mengão da época.

Pede o mundo de novo: hinos inspirados no rock nacional

A Nação tem músicas inspiradas em clássicos do rock nacional, embora alguns torcedores possam não saber.

O . A música foi composta originalmente por Kiko Zambianchi, mas ganhou notoriedade nacional pela banda que foi proveniente de ex-integrantes do Aborto Elétrico, que se tornaria a saudosa Legião Urbana.

Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, já falou sobre a versão do Flamengo nas arquibancadas. A música originalmente se chama "Primeiro Erros", com o clássico refrão: "Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro e fizesse parar de chover nos primeiros erros. Meu corpo viraria sol. Minha mente viraria sol. Mas só chove, chove".

"Não sou o autor, mas talvez tenha dado maior visibilidade à canção. Eu fico envaidecido e grato de ter uma publicidade gratuita e tão popular. Quando a música se une ao futebol, transcende de uma forma singular, única. Lembro na época da gravação de Primeiros Erros, o Ronaldo e outros jogadores de futebol daquela geração pediam para cantarmos na casa deles. Onde quer que a gente toque, dentro ou fora do Brasil, gente pobre e rica, do Nordeste ao Sul, é sempre uma catarse. Acho que é por isso que os caras escolheram essa música", declarou.

Outro clássico nacional entoado pela Nação é do Mamonas Assassinas. "Brasília Amarela" se tornou "Com meu Manto Sagrado, e a bandeira na mão" nas arquibancadas.

Playlist para a Nação: o que não vai sair do fone do redator nesse Dia Mundial do Rock

De rubro-negro para rubro-negro, e de rockeiro para rockeiro, também indicamos uma playlist para o torcedor curtir o dia 13 de julho. Confira o que não vai sair da casa do jornalista nesse Dia Mundial do Rock e lembre-se: To be a rock and not to roll!

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