Jogada10
·3. November 2025
Rogério Ceni defende arbitragem e critica jogadores brasileiros: “Muito chatos”

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A arbitragem no Brasil voltou a ser tema central de condenações por decisões erradas e falta de critério em rodadas recentes do Brasileirão, mas Rogério Ceni preferiu fazer uma autocrítica. O técnico do Bahia optou em se colocar no lugar dos juízes em declarações depois do triunfo, de virada sobre o Bragantino, no último domingo (02/11). Assim, o comandante opinou que seus companheiros de profissão e até mesmo os atletas tem parcela de culpa no atual cenário.
Ele pediu uma atenção na atitude de todos na esfera do futebol com a justificativa de que estão tentando alcançar um jogo limpo. Além disso, Rogério Ceni também fez um apelo pela profissionalização dos profissionais da arbitragem.
“Devido ao contexto que o futebol chegou, por tudo que se envolve, se pudesse profissionalizar a arbitragem iria diminuir os erros. O problema é o comportamental. Acho que deveriam criar regras mais severas. Tem que criar mecanismos, o Plata (Flamengo) foi expulso, e o cara que provocou ele não teve nada, deveria ter sido expulso junto. Em vários jogos, o causador da expulsão não leva nada. A regra do goleiro (segundos para repor a bola) não conta no tiro de meta. Então temos que ter regras mais claras”, justificou o treinador.
O comandante não se limitou a essa declaração e reforçou que as constantes e fortes críticas tanto dos jogadores como técnicos influencia nos desempenhos ruins dos árbitros no Brasil.
“Temos que deixar de ser tão chatos para deixar o árbitro apitar de maneira mais tranquila. O jogador brasileiro é muito chato, treinadores chatos, goleiros fazem muita cera. Temos que profissionalizar. Temos que dar mais condições”, indicou Rogério Ceni.
Apesar disso, o profissional aproveitou a oportunidade e também citou o que entende estar errado na arbitragem brasileira. Porém, no seu ponto de vista o VAR é a prioridade no aprimoramento.
“O VAR faz m**** para caramba aqui, atrasa o jogo, entra onde não deve, chama o que não precisa, gasta tempo do jogo onde não precisa. Eles têm todos os ângulos, não podem cometer tantos erros. Acho que os árbitros estão sofrendo muito com esse auxílio no ouvido, todo mundo falando no ouvido dele. Ele já começa a se perder um pouco. Se puder dar mais condições para o árbitro, pagar melhor, remunerar melhor, corre menos riscos”, avaliou o técnico do Bahia.
Já com a bola rolando, a sua equipe volta a campo, na próxima quarta-feira (05/11). Na ocasião, o Esquadrão de Aço irá encarar o Atlético, às 20h, na Arena MRV, pela 32ª rodada do Brasileirão.









































